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Cuiabá, 20 de Dezembro de 2024
20 de Dezembro de 2024

19 de Dezembro de 2024, 14h:20 - A | A

PODERES / NO STF

Jeferson aciona Abilio por declaração sobre interferência do Comando Vermelho na Câmara

A ação tem como relatora a ministra Cármen Lúcia e foi protocolada na segunda (16).

EDUARDA FERNANDES
DO REPÓRTER MT



O vereador de Cuiabá Jeferson Siqueira (PSD) ingressou, na segunda-feira (16), com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o prefeito eleito Abilio Brunini (PL). A ação, que tem como relatora a ministra Cármen Lúcia, busca esclarecimentos sobre declarações de Abilio que apontaram envolvimento do Comando Vermelho na eleição da Mesa Diretora da Câmara municipal.

Abilio denunciou que alguns vereadores, dos quais preferiu não citar nomes, receberam R$200 mil cada para votar conforme orientação da facção. Ele disse que alguém teria pego o dinheiro emprestado com um líder do Comando Vermelho para cooptar vereadores a fim de conseguirem votos para montar uma determinada chapa e disputar o comando da Casa. 

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A petição foi protocolada no STF porque Abilio ainda está como deputado federal e é de competência do Supremo receber interpelações de natureza criminal contra parlamentares federais.

No documento, Jeferson argumenta que as falas de Abilio configuram uma possível ofensa à sua honra e reputação. O vereador destaca que o prefeito eleito afirmou publicamente que o grupo estaria interferindo na articulação para a escolha da liderança da Câmara, envolvendo até a liberação de verbas para obter apoio político. Segundo a petição, essas insinuações, mesmo sem citar diretamente o nome de Jeferson, apontam para uma tentativa de associá-lo a práticas criminosas.

Na petição, o parlamentar cita algumas das declarações feitas por Abilio, como: “Não vou entregar a Mesa para o Comando, não vou entregar a Mesa para Fávaro, Botelho” e que “estariam circulando na Casa [...] R$ 200 mil por voto” em apoio à chapa de oposição, encabeçada por Jeferson.

Até o momento, não houve decisão ou manifestação por parte da ministra relatora.

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Eva 19/12/2024

É só provar que não houve e que não há interferência, agora que punir o Abílio por ter percebido algo errado e feito a denúncia… Deixa terminar a investigação, se nada for provado, a vida segue e façam um bom trabalho sem ajuda de criminosos.

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1 comentários