DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT
A Justiça de Mato Grosso concedeu liminar requerida pelo Governo do Estado e proibiu o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) de criar obstáculos para tentar barrar a obra de implantação do BRT (ônibus de transporte rápido) na Capital. A decisão foi proferida nesta sexta-feira (26), pelo juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital.
De acordo com o documento, o Estado alegou que a prefeitura vem criando obstáculos para a realização da obra de implantação do modal, como a exigência indevida de alvarás, autorizações e licenças, consideradas pelo Executivo, desprovidas de amparo legal e contrárias à Constituição.
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Em sua decisão, o magistrado explicou que as exigências em uma região metropolitana não são necessárias, uma vez que se trata de um serviço que transcende os limites e competências de um único município.
“Sob a ótica da legislação e entendimento da Suprema Corte sobre as regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, a construção de infraestruturas de transporte como o BRT, que servem a um propósito regional e não apenas local, pode ser considerada isenta das exigências de licenciamento e alvará específicos de cada município dentro da região metropolitana”, escreveu.
Miraglia também ressaltou que a demora na implementação do projeto BRT vem acarretando prejuízos significativos não só ao erário, mas também à população.
"A construção do BRT (Bus Rapid Transit) em regiões metropolitanas, como observado no presente caso, representa um avanço significativo em termos de mobilidade urbana. Essas obras buscam melhorar a fluidez do tráfego e oferecer um transporte público mais eficiente para a população. A construção de corredores exclusivos trata-se de uma estrutura que contribui para a otimização do trânsito e o conforto dos usuários. O projeto do BRT Metropolitano em questão envolve a construção de corredores exclusivos que não interferem no fluxo de trânsito usual, demonstrando uma abordagem engenhosa para minimizar transtornos durante a execução do projeto", pontuou.
Por fim, o juiz autorizou o uso da força policial caso o Governo do Estado entenda necessário para a continuidade dos trabalhos e ainda determinou multa diária em caso de descumprimento.
"Considerando a afirmação do douto procurador do Estado de que o Município vem dolosamente inviabilizando o andamento da execução do projeto por meio de exigências discricionárias e, diante do clima beligerante entre as partes envolvidas amplamente divulgado nas mídias, autorizo desde já o uso necessário e eventual de força policial para o devido cumprimento desta medida”, diz trecho de decisão.
Venha logo BRT! 28/01/2024
Vc tá certo, Valdir Francis.
Jertrudes 28/01/2024
Quem não quiser VLT da população, anda a pé ou, pega uma charretr, ou continua com ônibus quebrado..pq ônibus BRT tbem vira igual caco veio..
Bassim 28/01/2024
Meu receios q av do CPA se torna segunda av da FEB. Intransitáveis
Álvaro José Ormon 28/01/2024
Cuiaba não pode virar casa de mãe Joana, terra de ninguém nem mesmo quintal de Juiz que autoriza uso de força policial para execução de obras sem os projetos aprovados legalmente. Emanuel tem que recorrer da decisão na justiça em tribunal superior até que seja cumprido os requisitos para aprovação de uma obra. Caneta de juiz não é lei.
VALDIR FRANCIS CORREA 27/01/2024
Emanuel devia estar respondendo por esconder dinheiro e medicamentos e não enchendo o saco sobre esse BRT. Ele quer atrapalhar o outro que humilhou ele. Mas até agora não achou nada o certo seria o VLT mas como não deu vamos de BRT. Assim pelo menos poderiam tentar melhorar a situação da cidade de Cuiabá.
Ildo Pereira 27/01/2024
A justiça não pode impedir da prefeitura agir, se não tem aprovação de todos os projetos é papel da prefeitura de impedir de não conceder alvará, porque a justiça não age assim em casos para ajudar o cidadão
Marcelo 26/01/2024
Como disse \"um saudoso ministro do STF\".....perdeu Mané
7 comentários