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Cuiabá, 28 de Novembro de 2024
28 de Novembro de 2024

28 de Novembro de 2024, 07h:00 - A | A

PODERES / VENDA DE SENTENÇAS

Mauro cobra agilidade da PF: Espero que investigações sejam sérias e os culpados penalizados

Deflagrada nessa terça-feira (26) pela Polícia Federal, a Operação Sisamnes investiga nove supostos envolvidos em um esquema de venda de sentenças e de negociação de informações sigilosas no TJMT e no STJ.

KARINE ARRUDA
APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT



Com a deflagração da Operação Sisamnes, que investiga o envolvimento de desembargadores em um suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o governador Mauro Mendes (União) pediu para que as investigações sejam rápidas e que possam punir os envolvidos devidamente como prescreve a lei.

“Fico feliz por ver que os órgãos de controle do Judiciário brasileiro estão atuando e que se ficar comprovado durante o processo que alguém cometeu um crime, que possa ser penalizado na forma da lei existente no país.”, afirmou.

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Em conversa com a imprensa nessa quarta-feira (27), o chefe do Executivo estadual disse que está acompanhando o caso e tem interesse no aprofundamento das investigações, cobrando que sejam sérias e claras, para que, por outro lado, nenhum alvo da operação tenha sido acusado injustamente.

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“Eu acompanho atentamente como qualquer cidadão, mas na condição de governador, tenho interesse que as investigações se aprofundem, que elas sejam claras, que ninguém seja acusado injustamente, que elas sejam rápidas e sérias. Não podem acusar alguém e depois demorar meses, anos para finalizar o processo quando coloca sob questionamento a reputação de dois desembargadores e de vários profissionais.”, reforçou Mauro.

Deflagrada na terça-feira (26) pela Polícia Federal, a Operação Sisamnes foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou uma investigação contra nove supostos envolvidos em um esquema de venda de sentenças e de negociação de informações sigilosas, inclusive a respeito de operações policiais. Entre os alvos estão desembargadores, advogados e servidores.

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Dois dos principais nomes envolvidos no esquema são os desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes Filho.

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