EUZIANY TEODORO
DO REPÓRTERMT
Mauro Mendes (União) deve mudar completamente a agenda da próxima semana para visitar outros governadores pelo Brasil e discutir a proposta de Reforma Tributária que está em discussão no Congresso Nacional. Segundo Mauro, o texto que está sendo formatado pode levar a perdas de até R$ 7 bilhões na arrecadação de Mato Grosso.
“Neste momento, o que eu e o secretário Rogério Gallo estamos fazendo é construir alternativas. Vamos dialogar com os governadores, provavelmente semana que vem vou mudar completamente a minha agenda para me dedicar a ir em alguns estados, conversar com alguns governadores, estar mais presente em Brasília, para defender as posições de Mato Grosso”, afirmou Mauro, em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (25).
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Ainda não existe um texto-base “fechado” sobre a Reforma Tributária. Mauro admite que é uma reforma necessária e que deve ser aprovada no Congresso, mas é preciso pensar nas receitas e despesas para que a equação dê certo.
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“A Reforma Tributária é hoje o tema mais relevante em curso no Congresso Nacional. Ela é desejada por muitos, todos a querem, porém sob perspectivas diferentes. O cidadão deseja pagar menos impostos, os empresários querem um sistema mais simples, menos burocrático, que talvez também pague menos impostos. E o estado, os municípios e o governo federal querem arrecadar mais. Essa conta não vai fechar”, opinou.
Nas agendas com outros governadores semana que vem, Mauro e Rogério Gallo farão uma peregrinação para “nivelar conhecimentos e informações” a respeito da tributação brasileira. Também pretende acionar a bancada federal para que trabalhe unida pelos interesses do estado.
“No primeiro momento, vamos nivelar com eles o conhecimento e as informações que nós temos. Percebi em Brasília que tem muita gente que ainda não conhece com mais profundidade esse tema. Governadores, deputados, muita gente não conhece. Então, nesse primeiro momento vamos nivelar o conhecimento e pedir para que a bancada federal trabalhe unida por Mato Grosso, para defender as nossas posições”, concluiu.
