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Cuiabá, 17 de Setembro de 2024
17 de Setembro de 2024

06 de Agosto de 2024, 17h:14 - A | A

PODERES / ELEIÇÃO PARA PREFEITO

Partido de tendência comunista anuncia candidatura própria em Cuiabá

Convenção do PCO foi realizada na tarde dessa segunda-feira (05).

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O Partido da Causa Operária (PCO), de tendência comunista, definiu em convenção partidária, realizada na tarde dessa segunda-feira (05), que terá candidatura própria na disputa pela Prefeitura de Cuiabá.

O presidente do partido na Capital, Ricardo Tomaz, será o candidato a prefeito. O vice será Cesar Araújo. Também haverá candidaturas de vereadores, mas não foram informados os nomes dos candidatos.

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Na lista de presença da convenção constam duas assinaturas: do presidente Ricardo Tomaz e de mais uma pessoa. O encontro foi realizado de forma virtual, por meio de videoconferência.

Como não possui nenhum deputado federal eleito, o partido não terá tempo no programa eleitoral obrigatório para emissoras de rádio e televisão.

O PCO surgiu em 1995 a partir de uma dissidência do Partido dos Trabalhadores (PT) e vem sendo presidido, desde então, pelo jornalista Rui Costa Pimenta. A bandeira do partido traz o tradicional símbolo comunista com a foice e o martelo dentro de uma engrenagem. Esses instrumentos aparecem na cor amarela sobrepostas a um fundo vermelho.

É, portanto, um partido de posição comunista revolucionária, considerado de extrema-esquerda, baseado nas ideias de Karl Marx, autor do Manifesto Comunista, e Leon Trótsky, conhecido revolucionário bolchevique soviético.

Posições polêmicas

O PCO tem colecionado uma série de posicionamentos controversos nas redes sociais. Para o presidente nacional da legenda, “Alexandre de Moraes é pior que Elon Musk”. No ano passado, Rui Costa Pimenta disse à revista Veja que “Bolsonaro sofre perseguição política e jurídica” no Brasil.

O partido também saiu em defesa do jogador Daniel Silva, condenado na Espanha por agredir sexualmente uma mulher no banheiro de uma casa noturna, afirmando que sua prisão era um “pretexto para atacar futebol”, um “ato medieval” e “uma perseguição ao futebol brasileiro, a serviço de interesses imperialistas, que conta com o apoio da imprensa vira-lata do Brasil”.

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