APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
Já são 119 deputados federais apoiando o pedido de impeachment contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por crime de responsabilidade. Dentre os parlamentares que assinaram o documento estão os deputados mato-grossenses Coronel Assis (União), José Medeiros (PL), Coronel Fernanda (PL), Nelson Barbudo (PL) e Rodrigo da Zaeli (PL).
O pedido, que deverá ser protocolado na semana que vem na Câmara dos Deputados, está fundamentado na decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que bloqueou R$ 6 bilhões do fundo que financia o programa “Pé-de-Meia”, do Ministério da Educação. Os recursos deveriam ter passado pelo Tesouro Nacional e constar no Orçamento Geral da União, o que não ocorreu.
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O entendimento dos parlamentares é que houve uma pedalada fiscal, já que o Governo Federal teria financiado o programa com recursos que não foram aprovados pelo Congresso Nacional.
Para o deputado federal Coronel Assis (União), que é vice-líder da oposição, o Governo usa de recursos públicos para promover o populismo.
“É algo muito grave essa pedalada fiscal feita pelo governo Lula. O impeachment é uma medida necessária e urgente, pois é inadmissível o uso inconstitucional dos recursos públicos para promover populismo, algo que é especialidade desse desgoverno”, aponta o deputado federal.
Sem citar a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado José Medeiros (PL) lançou uma indireta ao dizer que o país já assistiu a esse filme.
“Já assistimos esse filme: Presidência sem direção, economia à deriva, gastos desenfreados, país rumo à falência e começam as patifarias administrativas”, escreveu em uma rede social.
A Coronel Fernanda (PL) escreveu no Instagram que o país vive com uma inflação alta, crescimento estagnado e políticas que atacam os trabalhadores e os produtores.
“A verdade é clara: quem disse que voltaria a fazer o povo feliz, entregou de volta o caos e a incerteza. Mas o povo não é bobo e está enxergando tudo! Vamos seguir juntos, defendendo a verdade, os reais valores e a nossa liberdade!”, disse.