FERNANDA ESCOUTO
DAFFINY DELGADO
O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, afirmou, nessa segunda-feira (16), após a audiência que discutiu a questão financeira e administrativa da Saúde de Cuiabá, que caso tenha tido desvio de recursos na Pasta, o caso deverá ser encaminhado à polícia.
“Não estamos tratando dessa questão no processo de intervenção, porque isso é caso de polícia. Se houve desvio de dinheiro, isso é caso de polícia, tem que ser remetido às autoridades competentes para promover a ação penal”, disse à imprensa.
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Durante a reunião, Perri destacou que a situação da Saúde da Capital é preocupante e o processo de uma nova intervenção não é descartado.
“Realmente é preocupante, vi com meus próprios olhos que as pessoas estão se amontoando nos corredores, há uma sobrecarga de pacientes. É bem verdade que, segundo os relatórios apresentados tanto pelo TAC quanto pelo TCE [Tribunal de Contas do Estado], muitas são as causas que levam a esse estrangulamento”, pontuou.
"A intervenção no município de Cuiabá foi pontual, foi apenas na área da saúde, porque naquele momento não havia necessidade de se interferir em todas as demais pastas da prefeitura municipal, mas o processo de intervenção ainda existe, sobrevive e vai ser ressuscitado todas as vezes que a saúde cuiabana for afetada, os serviços da saúde cuiabana forem afetados", completou.
Leia mais: Perri sobe o tom, diz que intervenção não acabou e pode afastar o prefeito de Cuiabá
Audiência
A reunião, convocada pelo desembargador após ele visitar o Hospital Municipal de Cuiabá e outras unidades de saúde na semana passada, contou com as presenças do governador Mauro Mendes (União) e do senador Jayme Campos (União), que não haviam sido citados até então.
Foram convocados para o encontro: Emanuel Pinheiro e seu secretário de Saúde, Deiver Teixeira, assim como o prefeito eleito Abilio Brunini e a médica Lúcia Helena Sampaio, que chefiará a pasta a partir de janeiro.
Fechado para a imprensa, que só pode acompanhar a sua abertura, o encontro reuniu representantes da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas do Estado, do Conselho Regional de Medicina e do Ministério Público Estadual.
Welton 17/12/2024
Mas ainda não teve desvio de dinheiro na saúde ? Com 18 operações policiais , aí já não e mais caso de polícia e sim de milagre porque este judiciário tá fumando maconha estragada
1 comentários