KARINE ARRUDA
DO REPÓRTEMT
Com pouco menos de uma semana desde que assumiu como secretária de Saúde de Cuiabá, a médica pediatra Lúcia Helena Sampaio revelou que a Capital enfrenta uma epidemia de doenças como dengue e chikungunya. Segundo a doutora, as patologias tiveram um aumento significativo em 2024 se comparado a 2023, influenciando na situação crítica vivenciada pela população nas unidades de saúde do município.
“No momento, nós estamos em uma fase crítica. Estamos com uma epidemia bastante significativa de dengue e chikungunya”, afirmou a secretária.
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Durante uma visita ocorrida na manhã dessa terça-feira (7) no antigo Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, ela informou que está fazendo um levantamento nas unidades de saúde para avaliar o que está faltando para o efetivo atendimento dos pacientes.
“Tem uma semana que eu tomei posse. Eu estou fazendo o levantamento das unidades de saúde e o que é necessário para funcionarem. Aonde vamos, a gente se depara com a situação de excesso de patologias como dengue e chikungunya”, pontuou.
“Há também muitas patologias de baixa gravidade que poderiam ser atendidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e é isso que estamos tentando fazer, desafogar as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) com aquilo que pode ser atendido nas Unidades Básicas de Saúde”, acrescentou.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda não tem um relatório finalizado sobre a situação atual do município. No entanto, os casos já vinham registrando aumento desde o ano passado.
Os casos de covid, por exemplo, foram os mais registrados no último ano se comparado às demais doenças. Um relatório apresentado pela Vigilância Sanitária apontou que 4.347 pessoas apresentaram covid em 2024, sendo que, desse total, pelo menos 36 morreram.
Em relação à dengue, os casos praticamente duplicaram entre 2023 e 2024. Somente no ano passado, foram cerca de 2.480 registros em Cuiabá, em que quatro pacientes morreram. Já em 2023, o número ficou bem abaixo, com 1.349 casos, com uma morte.
Os casos de chikungunya aumentaram mais de 6.500% se comparado a 2023. Naquele ano, foram registrados apenas 13 casos, sendo que nenhum resultou em morte. Já em 2024, aproximadamente 852 pacientes foram afetados pela doença, que provocou duas mortes.
Luiz Edmundo 21/01/2025
Imagino que a demanda cresce nas UPAS e Pronto Socorro do município em qualquer situação de cuidado em saúde, em decorrência dos fatores determinantes da população que podemos denominar de baixa condições financeiras, dado alto custo medicação. Considerando que na rede o usuário sai feita a medicalização. É óbvio, que alternativa é recorrer a rede de emergência. Apesar da espera e a demanda crescer em situações criticas de impacto ao meio bio Psico social do usuário ser pelo agravo ao meio ambiente pela falta de estrutura e condições dignas de sobrevivência. Hoje a classe social tem aumentado a demanda nos Pronto Atendimento culturalmente . A doença é a ameaca a sobrevivência de qualquer ser humano o recurso imediato é o Estado bancar a precariedade constituída pela falta do cumprimento da política pública no Estado e município. A governança age pela barganha de interesses políticos nos impactos determinantes da estrutura social.
Luiz Eduardo 09/01/2025
A prefeitura precisa liderar a vacinação de dengue em massa para a populavso de Cuiabá. A situação deve ainda piorar porque estamos ainda em período de chuva.
Clelia Araujo de Brito 08/01/2025
Infelizmente não poderia ser diferente esse quadro epidêmico em Cuiabá, com tanto lixo nas calçadas. Coleta de lixo precária quase que inexistente. Nesse período de chuvas o lixo deveria ser recolhido com mais frequência do que o habitual, ficaria muito mais barato aos cofres públicos municipais. Além das pessoas adoecerem e com risco de morte. Estou com dengue devido proliferação de mosquito no lixo da rua acumulado.
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