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Cuiabá, 02 de Janeiro de 2025
02 de Janeiro de 2025

30 de Dezembro de 2024, 14h:51 - A | A

PODERES / RETROSPECTIVA 2024

Vereador de Cuiabá foi preso e afastado do cargo por envolvimento com facção, mas escapou de cassação

Processo para cassação de mandato, contudo, não andou e Paulo Henrique continua com direitos políticos.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



A prisão do vereador por Cuiabá Paulo Henrique (MDB) foi um dos acontecimentos que marcaram o ano de 2024 e abalou os bastidores da política cuiabana. 

Preso no dia 20 de setembro deste ano, na Operação Pubblicare, deflagrada pela Polícia Federal, Paulo Henrique foi acusado de integrar um esquema de lavagem de dinheiro de uma facção criminosa que atua na Capital.

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Cinco dias depois, o desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), determinou o afastamento de Paulo Henrique do cargo, já quando foi concedida a liberdade provisória mediante uso de tornozeleira eletrônica.

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Veja abaixo o momento em que ele chegou à sede da Polícia Federal, em Cuiabá, após ser preso em casa.

 

Conforme a investigação policial, o vereador usava da sua influência política junto à Secretaria de Ordem Pública, onde é servidor de carreira, para garantir a liberação de licenças e alvarás para eventos organizados por uma facção.

O parlamentar mantinha contato com liderança da organização criminosa e se reunia com ele presencialmente ou por chamadas de vídeo, o que demonstra uma relação próxima entre eles.

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Além do monitoramento eletrônico, Paulo Henrique tem que cumprir uma série de cautelares como comparecer a todos os atos do processo, não se ausentar da cidade, não se comunicar com outros alvos da operação e não frequentar a sede da Secretaria de Ordem Pública de Cuiabá.

Apesar da repercussão do caso, a Câmara de Cuiabá não levou para plenário o relatório para cassar o mandado dele, fazendo que ele mantenha os seus direitos políticos.

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