DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
O advogado Rodrigo Pouso, responsável pela defesa do procurador Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, preso na tarde de quinta-feira (10), pelo assassinato do morador de rua Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, negou que o crime tenha sido premeditado.
O caso aconteceu na noite de quarta-feira (09), em uma rua do bairro Boa Esperança, em Cuiabá. No final da tarde de quinta-feira, o procurador se apresentou na sede da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na companhia de seu advogado.
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De acordo com Pouso, Luiz Eduardo é uma pessoa "de bem" e que apenas reagiu após ter o carro danificado. Ney teria supostamente jogado pedras no veículo do procurador.
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“Ele é uma pessoa de bem, de família, tem nome na sociedade e se apresentou diante dessa fatalidade que aconteceu”, declarou.
“Essa pessoa (vítima) estava quebrando vários carros. Isso ocorreu ontem antes do crime. Ele [Luiz Eduardo] não quis. Se quisesse (executar), teria feito isso quando passou pela primeira vez. Não houve execução, não foi premeditado”, afirmou.
Luiz Eduardo é servidor da Assembleia Legislativa desde 2015 e recebe salário base de R$ 44 mil. Ainda conforme o advogado, o procurador possui porte legal de arma.
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“O vídeo mostra o fim, mas o começo da história está antes. Ele [Luiz] explicou tudo ao delegado, contou a verdade. Ele foi até a PM duas vezes. No primeiro momento, poderia ter feito, se fosse execução. Não fez. (...) Nunca precisou fazer isso e vai cumprir o que a norma determina", finalizou.
fabio 11/04/2025
se poupe do papelão sr. adv, \"fatalidade\",\"homem de bem\", \"homem de familia\". quase falou que a culpa foi da vítima que não conseguiu desviar da bala....
1 comentários