facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 26 de Novembro de 2024
26 de Novembro de 2024

04 de Abril de 2024, 11h:10 - A | A

POLÍCIA / LÍDER DO CV

Apontado como tesoureiro de facção, WT ostentava vida de luxo com mansões e carrões

O criminoso foi preso na última sexta-feira, em Maceió, durante a "Operação Apito Final" deflagrada pela Polícia Civil

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



As investigações da Polícia Civil constataram que um dos líderes da facção Comando Vermelho em Cuiabá, Paulo Witer Farias Paelo, o “W.T”, possuía mansões no Lago de Manso e no condomínio "Primor da Torres", além de ser proprietário de carros luxo e mercado em Várzea Grande. O criminoso foi preso na última sexta-feira, em Maceió, durante a Operação Apito Final. Ele é acusado de liderar um esquema lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, utilizando até time de futebol amador.

LEIA MAIS 
Complexo esportivo financiado pelo CV tinha lojas e academia, revela polícia

Jogador do "Amigos WT" e outros 20 são alvos de operação que prendeu líder do CV; veja nomes

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Seria dele o Supermercado Alice, em Várzea Grande, que funcionou até meados de 2023 e havia outra unidade em construção. Quando soube que estava sendo investigado ele vendeu os estabelecimentos e passou para terceiros um Corolla, uma BMW e um Nivus de propriedade dele.

Documento em que Repórter MT teve acesso mostra que o investigado cresceu na organização criminosa devido grande lealdade à facção, chegando ao cargo de tesoureiro ou contador geral. Paulo era responsável pela contabilidade financeira da organização dentro de Mato Grosso.

As investigações apontam que o criminoso cuidava do tráfico de drogas principalmente na região do Morada Serra [grande CPA], além de outros bairros da Capital, como o Jardim Florianópolis, onde chegaram a organizar uma comemoração com queima de fogos, quando Paulo saiu da Penitenciária Central do Estado (PCE).

Paulo lavava o dinheiro com a compra de imóveis de alto padrão, comércios e veículos de luxo, tudo comprado com os nomes de terceiros. Além disso, ele é apontado como um homem de confiança de Sandro Louco, líder do Comando Vermelho em Mato Grosso. 

Por fim, para acobertar a prática dos crimes, ele criou o time “Amigos WT”, do qual, a maioria dos jogadores e integrantes da comissão técnica, fazem parte do Comando Vermelho. O criminoso promovia a compra de uniformes, chuteiras, pagamentos de salários e alimentação.

Comente esta notícia