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Cuiabá, 11 de Março de 2025
11 de Março de 2025

17 de Maio de 2024, 13h:20 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO DIAPHTHORA

Após soltar delegado, TJ concede liberdade a investigador envolvido em "gabinete do crime"

Marcos e o delegado Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues foram acusados de integrarem um esquema que cobrava estadia de criminoso na delegacia.

DO REPÓRTER MT



A Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) determinou a soltura do investigador da Polícia Civil, Marcos Paulo Angeli, preso no mês passado durante a deflagração da Operação Diaphthora que investiga um suposto "gabinete do crime" na delegacia de Peixoto de Azevedo (680 km de Cuiabá). A decisão colegiada foi publicada na quarta-feira (15).

De acordo com a Polícia Civil, Marcos e o delegado Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues - também preso na operação - foram acusados de integrarem um esquema que cobrava estadia de criminosos na delegacia de polícia, além de cobrar multas para liberação de itens apreendidos, como carros, celulares e outros. A ação aconteceu no dia 17 de abril.

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Com a liberação do delegado, a defesa do investigador salientou que a decisão que decretou sua prisão preventiva se deu com os mesmos fatos e fundamentos do paciente Geordan, com apenas as diferenças de um ser delegado.

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Os argumentos foram acolhidos e o policial foi liberado. Entretanto, foram impostas algumas medidas cautelares, como comparecimento a todos os atos judiciais; proibição de qualquer contato com as testemunhas, vítimas, corréus e demais envolvidos.

Além disso, foi determinado ainda a proibição de que ele acesse à Delegacia de Peixoto de Azevedo, Matupá e de outras da região norte do Estado; - não se ausentar da comarca; suspensão de passaporte; monitoramento eletrônico; suspensão da posse/porte de arma de fogo.

Relembre o caso

A Operação Diaphthora cumpriu 12 ordens judiciais decretadas em investigações que apuraram um esquema criminoso praticado no município de Peixoto de Azevedo. Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e três medidas cautelares.

As investigações iniciaram após denúncias recebidas no Núcleo de Inteligência da Corregedoria Geral, que apontavam o envolvimento de policiais civis, advogado e garimpeiros da região em situações como a solicitação de vantagens indevidas, advocacia administrativa e ainda o assessoramento de segurança privada.

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