Assassino de 13 anos pode ser solto amanhã caso unidades não tenham vagas

Reprodução

o menor de 13 confessou a participação no assassinato do casal.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O menor, W.A.F., de 13 anos, acusado de cometer o duplo latrocínio (roubo seguindo de morte), matando com tiros na cabeça, o casal, Claudemilson Ferreira, de 41 anos e Alessandra Sheffer, de 23 anos, em Juara (700 km de Cuiabá), pode ser solto na próxima segunda-feira (19). (LEIA MAIS AQUI).

Isso porque, a Justiça deferiu a apreensão dele e determinou que fosse ‘internado’ em um Centro Socioeducativo de Mato Grosso. Porém, caso não haja vagas nas respectivas unidades, ele terá se quer colocado, imediatamente em liberdade. “Atualmente W.A. está apreendido em uma cela aqui da Delegacia Municipal, desde quarta-feira (14), após ser preso em um hospital de Sinop (500 km da capital)”, destacou o delegado da Polícia Civil, Carlos Henrique, em entrevista ao .

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Continuam sumidos, Aline Maria Macedo de 19 anos e outro menor, de 17 anos. O delegado destacou que aguarda a Justiça, deferir o pedido de prisão contra a acusada. Ela trabalhava no lava jato de Claudemilson e teria, além de participado os crimes, passado informações sobre a rotina das vítimas, aos comparsas. 

Em depoimento à Polícia, W.A. disse que o casal foi morto porque tentou reagir, mas a tese, de acordo com Carlos Henrique, é falsa, já que os corpos das vítimas foram encontrados com as mãos amarradas para trás. Alessandra também estava com um capuz preto na cabeça. Os cadáveres foram localizados em uma vala às margens da MT -235. Após os crimes, os bandidos capotaram a S-10 das vítimas. 

O delegado afirmou que Aline também já havia sido apreendida quando tentou matar, enforcada, a própria filha, um bebê de apenas 9 meses. Como era menor, com 17 anos, ela acabou solta. Porém, perdeu a guarda da criança.

Carlos Henrique ainda lembrou que se condenada a criminosa pode pegar 60 anos de prisão. Já os menores devem ser condenados a pequenas penas, diante do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Para a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o menor não deve ganhar liberdade e será internado em um dos sete Centro Sócioeducativos de Mato Grosso. Segundo informações da assessoria de imprensa da Sejudh, atualmente, há 90 vagas distribuídas nas respectivas unidades.