facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 25 de Novembro de 2024
25 de Novembro de 2024

25 de Julho de 2024, 13h:10 - A | A

POLÍCIA / GELO NAS VEIAS

Cattani manteve ex da filha por perto e ajudou a polícia desvendar assassinato

A medida foi uma recomendação da polícia para que o caso pudesse ser solucionado

VANESSA MORENO
DO REPÓRTERMT



Manter a proximidade com o ex-genro, Romero Xavier, foi uma estratégia do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), que desde o início desconfiou que ele tinha envolvimento com o assassinato de sua filha, a produtora rural Raquel Maziero Cattani, assassinada aos 26 anos com 34 facadas na última sexta-feira (19). Segundo a Polícia Civil, Romero mandou o irmão, Rodrigo Xavier, executar o crime.

A frieza de Cattani foi fundamental para que a Polícia Civil pudesse concluir as investigações que apontaram Romero e Rodrigo como os culpados pelo crime.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

“A gente sempre teve o pé atrás, porque a polícia também fez o que tinha que ser feito. A única coisa que a gente fez é aquilo que precisava ser feito justamente pra chegar no resultado que chegou”, disse o parlamentar durante entrevista no Jornal da Cultura, na manhã desta quinta-feira (25).

Romero chegou a comparecer no local do crime logo após o corpo de Raquel ser encontrado pelos pais e se mostrou muito abalado, a fim de enganar os policiais. Ele também esteve no velório e no enterro de Raquel, e ficou o tempo todo ao lado do caixão chorando, sendo amparado pelos familiares.

Leia mais - Após planejar morte, marido de filha de deputado foi ao velório e chorou ao lado do caixão

Na noite dessa quarta-feira (24), o mandante foi preso na casa do deputado Cattani, em Lucas do Rio Verde. Já Rodrigo, que já tinha diversas passagens por furtos e outros crimes, foi preso em sua residência.

As investigações apontaram Rodrigo como executor do crime. Raquel foi morta na noite do dia 19 de julho, com 34 facadas. O criminoso confessou a ação.

Na mesma noite do crime, Romero organizou um churrasco e também passou por três boates no município de Tapurah, com o objetivo de fortalecer o seu álibi.

Cattani explicou que, como o álibi de Romero era muito forte, a Polícia o liberou preliminarmente, mas recomendou que a família o mantivesse por perto. "Nós tínhamos que mantê-lo por perto, se não hoje não estaria com esse desfecho que está”, concluiu.

Comente esta notícia