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Cuiabá, 14 de Novembro de 2024
14 de Novembro de 2024

13 de Novembro de 2024, 13h:16 - A | A

POLÍCIA / ASSASSINADO EM CASA

Delegado aponta legítima defesa e pede arquivamento de inquérito que investiga morte de idoso por policial civil

João Antônio Pinto, de 87 anos foi morto pelo policial civil Jevanio Vidal Griebel com um tiro no peito.

VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT



O delegado da Polícia Civil, Marlon Conceição Luz, pediu o arquivamento do inquérito policial que investigava o homicídio de João Antônio Pinto, de 87 anos, cometido pelo policial civil Jevanio Vidal Griebel, no dia 23 de fevereiro deste ano.

No documento, o delegado alega que Jevanio agiu em legítima defesa e que seu comportamento no dia do crime foi lícito e permitido pelo ordenamento jurídico.

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O homicídio aconteceu quando João Pinto estava em sua propriedade e presenciou algumas pessoas construindo uma cerca em seu terreno e discutiu com o responsável. Após a discussão o idoso seguiu até outro terreno, e enquanto trabalhava em um hangar, três policiais chegaram. A vítima pensou que fossem grileiros e sacou uma arma, neste momento ele foi atingido por um disparo no peito.

Uma equipe médica foi acionada e constatou o óbito no local.

LEIA MAIS: Vídeo mostra policiais civis entrando em hangar momentos antes de matar idoso com tiro no peito

A propriedade do idoso em questão havia sido invadida em fevereiro do ano passado e a família vinha buscando uma decisão judicial para reintegração da posse.

Um dos homens que estava erguendo a cerca, identificado como Elmar Soares Inácio, telefonou para o cunhado, o policial civil Jeovanio Vidal Griebel, e disse que havia sido ameaçado de morte pelo idoso. Diante disso, o policial passou a ser acusado de ter agido a pedido do cunhado.

“Diante da análise de todo exposto, conforme os interrogatórios dos suspeitos, laudos periciais juntados aos autos e diante de todo o contexto fático e elementos produzidos, entendo, salvo melhor juízo, que o policial Civil JEOVANIO VIDAL GRIEBEL atuou amparado pela excludente de ilicitude, prevista no art. 23, inciso II, do Código Penal, uma vez que, em defesa própria e de terceiros utilizou-se moderadamente dos meios necessários, para repelir a injusta e atual agressão”, disse o delegado no documento que pede arquivamento do inquérito.

Comente esta notícia

Treta 13/11/2024

Aí tem treta, cadê o MP, DEFENSORIA PUBLICA e JUDICIÁRIO vai ser calar????? A sociedade está cansada de ver essas injustiça. Isso está cheiro muito mal e tem que ser acompanhado por um advogado da vítima para poder representar esse policial.

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André 13/11/2024

O policial tinha uma ordem judicial para adentrar a propriedade? Não né,por aí já se vê que estava totalmente errado,o policial e cunhado do invasor. O pobre trabalhador está a mercê dos bandidos e de muito agente público que age em seu próprio favor r acoitando os seus.

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Luiz Alfredo 13/11/2024

Muito atencioso com parente esse policial. E eram três polícias na ocorrência . E justamente o parente do invasor atirou. O MP não vai engolir essa lorota.

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Injustiça 13/11/2024

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4 comentários