facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 20 de Setembro de 2024
20 de Setembro de 2024

20 de Setembro de 2024, 14h:49 - A | A

POLÍCIA / PODER PARALELO

Delegado da PF: Vereador de Cuiabá preso em operação se reunia presencialmente com líder de facção; vídeo

Parlamentar é apontado como líder de grupo criminoso que lavava dinheiro oriundo do crime organizado.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O vereador de Cuiabá, Paulo Henrique (MDB), mantinha reuniões regulares com lideranças de uma facção. É o que revelou a investigação das forças de segurança federais e estaduais em uma força-tarefa contra o crime organizado. O parlamentar, que continua no exercício do seu mandato e é candidato à reeleição, foi preso na manhã desta sexta-feira (20) na deflagração da Operação Pubblicare.

Paulo Henrique é acusado de integrar esquema de lavagem de dinheiro para uma facção por meio de eventos em casas de shows de Cuiabá. Ele usava da sua influência política para conseguir que os fiscais da Secretaria Municipal de Ordem Pública concedessem as licenças necessárias e, em troca, recebia dinheiro oriundo do crime.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Leia mais - Vereador de Cuiabá, Paulo Henrique é preso em operação que apura esquema com facção

De acordo com o delegado da Polícia Federal Antônio Flávio Rocha Freira, que chefiou a operação deflagrada hoje, foram encontradas provas que demonstram que o vereador tinha acesso às principais lideranças do crime e se reuniu com elas presencialmente e por meio de chamadas de vídeo.

A operação de hoje é desdobramento da Operação Ragnatela, deflagrada em junho, em que o vereador foi um dos alvos de ordem de busca e apreensão.

“Durante as investigações percebeu-se que esse agente público (o vereador Paulo Henrique) possui uma relação muito próxima com integrantes da facção criminosa investigada lá na Operação Ragnatela. Identificou-se reunião presencial entre esse agente público e integrantes da facção criminosa, inclusive liderança dessa facção criminosa, que foi presa lá na cidade do Rio de Janeiro quando desembarcava no aeroporto Santos Dumont”, disse o delegado

“Também se identificou ligação chamada em grupo entre esse agente público, integrantes e liderança da facção criminosa”, acrescentou.

Outros alvos da operação, conforme o delegado, são servidores públicos que aceitaram receber propina do grupo criminoso liderado por Paulo Henrique e que sabiam que a origem dos valores era ilícita.

Os alvos de mandados de busca e apreensão foram identificados como: José Márcio Ambrósio Vieira; Rodrigo Anderson de Arruda Rosa; José Maria de Assunção; Ronney Antônio Souza da Silva; Maria Edinalva Ambrósio Vieira; e Benedito Alfredo Granja Fontes.

 

Comente esta notícia