DO REPÓRTER MT
Os vereadores Paulo Henrique (MDB), de Cuiabá, e Pablo Pereira (União Brasil), de Várzea Grande, que foram presos na manhã desta sexta-feira (20), um dia antes do início do período proibitivo em que candidatos que disputam as eleições municipais não podem ser detidos ou presos, exceto em casos de flagrante. Eles tiveram mandados de prisão cumpridos durante operações que investigam esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo facção criminosa, mas em casos diferentes.
A proibição de prisão de candidatos a partir desta data consta no parágrafo 1º do artigo 236 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965), que entra em vigor neste sábado (21). O objetivo da medida é assegurar o equilíbrio na disputa eleitoral, evitando que prisões sejam usadas como ferramenta política para constranger ou afastar um candidato da campanha.
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Paulo Henrique foi preso no desdobramento da Operação Ragnatela, chamada de Pubblicare, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e organização de eventos ilegais vinculados a uma facção.
Já Pablo Pereira foi preso durante a operação Gota D'Água, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), que apura um esquema de corrupção na Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG) que teria causado prejuízo de R$ 11,3 milhões aos cofres públicos.
