APARECIDO CARMO
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
O delegado Olímpio da Cunha Fernandes Junior negou, nesta sexta-feira (19), que qualquer policial civil tenha agredido o preso Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos, que confessou ser um dos assassinos dos três motoristas de aplicativo em Várzea Grande. Lucas disse durante a audiência de custódia que levou uns tapas de um dos policiais que efetuaram a prisão.
Ao lado de outros dois menores de idade, de 15 e 17 anos, Lucas Ferreira da Silva matou os motoristas de aplicativo Márcio Rogério Carneiro, de 34 anos; Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos; e Nilson Nogueira, 42 anos.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
LEIA MAIS - Vídeo: Trio que matou motoristas de aplicativo em VG ganhou baguncinha na delegacia
“Na audiência de custódia, muitas vezes a pessoa, com receio das consequências do que praticou, joga ao vento isso aí para ver se cola. Não vai colar porque ninguém fez nada contra eles”, assegurou o delegado em coletiva de imprensa.
Olímpio ainda contou que os policiais até chegaram a fazer uma cota entre eles para comprar lanches para os presos, porque eles não haviam comido e não havia certeza se eles conseguiriam comer quando dessem entrada na carceragem.
“Nós tratamos todas as pessoas, inclusive os presos, com muita dignidade”, acrescentou.
Diante da acusação feita por Lucas, o Ministério Público pediu que seja aberta uma investigação pela Corregedoria da Polícia Civil para apurar eventuais irregularidades no momento da prisão.
Para o delegado, pode se tratar de uma estratégia da defesa de Lucas. Ele, contudo, ressaltou que ninguém foi agredido.
“Ninguém encostou a mão neles todos nós somos profissionais e além de saber que isso aí não seria certo, todos nós teríamos receio de colocar qualquer mácula em uma prisão tão importante. Então, de modo algum isso aí prospera”, finalizou.
Lucy 19/04/2024
Deveria ter feito o mesmo que fizeram com os pais de família.
1 comentários