JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Mais de uma semana após o assassinato de Thiago Alexandre Assunção, também conhecido como 'Cabralzinho', seu irmão, Claudemir dos Santos Souza, de apelido 'Véio' e Bruno da Silva Assunção, ‘Bruninho’, a Polícia ainda não conseguiu identificar e nem prender os dois acusados de cometerem os crimes. A chacina ocorreu no bairro Nova Esperança, em Cuiabá.
Ao RepórterMT, a delegada Silvia Paluzzi, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) afirmou, nesta segunda-feira (19), que já está ouvindo testemunhas e parentes dos mortos, porém, até o momento, não conseguiu avançar nas investigações. A principal suspeita é que o crime tenha sido motivado por um ‘acerto de contas’, já que os três assassinados colecionavam antecedentes criminais, por isso, tinham vários desafetos.
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‘Cabralzinho’ tinha pelo menos 9 passagens pela Polícia, pelos crimes de roubo e tráfico de drogas, além de ser acusado de quatro homicídios, inclusive de um policial militar. A ousadia do criminoso era tão grande, que em um dos crimes cometido, pegou uma camionete Toyota Hillux para um ‘teste drive’ na agência e não devolveu o veículo.
Com o carro ele cometeu vários crimes, como tráfico de drogas e assaltos. Um PM afirmou que o bandido chegou de ser preso em flagrante, porém meses depois já estava de volta às ‘ruas’. O militar ainda afirmou que ‘Veio’ e ‘Bruninho’ também tinham antecedentes criminais pelos crimes de roubo e tráfico de drogas.
A CHACINA
Na terça-feira (13), por volta das 21h, os três estavam conversando na frente de uma casa, quando dois homens chegaram em um VW Gol, sacaram pistolas e atiraram várias vezes.
Claudemir e Bruno foram atingidos no peito e na cabeça e morreram na hora. Já 'Cabralzinho' também foi baleado na cabeça, mas foi encaminhado ainda com vida para Policlínica do Pascoal Ramos, mas morreu no atendimento de emergência.