DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) deixou, nesta quarta-feira (28), as investigações sobre a morte do aluno soldado do Corpo de Bombeiros Lucas Veloso Perez, 27 anos, em Cuiabá. O caso será conduzido agora pela própria corporação, que já instaurou o Inquérito Policial Militar para apurar as causas e circunstâncias que levaram ao óbito de Lucas.
O aluno morreu na manhã de terça-feira (27), durante um treinamento de salvamento aquático no curso de formação para militares, realizado na Lagoa Trevisan, na capital. O corpo de Lucas foi velado durante a madrugada desta quarta-feira (28) na 3ª Companhia Independente Bombeiro Militar no Distrito Industrial, em Cuiabá, e encaminhado para Goiás, Estado de origem do aluno.
Inicialmente, a DHPP foi acionada e ficou responsável pela liberação do corpo da vítima no Hospital São Bento. Entretanto, Nilson Farias explicou que uma alteração realizada no Código Penal Militar em 2017 determinou que crimes de tortura e homicídios cometidos entre militares passem a ser investigados pelas próprias instituições.
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"A partir de 2017, quando aconteceu uma alteração legislativa, retirou da Justiça comum as investigações dos crimes de tortura e homicídio praticados de militar contra militar. Com isso, esses crimes passaram a ser apurados pelos próprios militares", explicou à imprensa nesta quarta-feira (28).
"Como já existem denúncias de que houve tortura, afogamentos, aí cabe agora à autoridade, Corpo de Bombeiros, investigar e punir os autores", acrescentou.
O presidente do procedimento administrativo ainda não foi informado pelo Comando-Geral do Corpo de Bombeiros. Por meio de nota, a corporação declarou que as manifestações serão realizadas pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp).
Roberto 28/02/2024
Sei, resultado igual ao do Claro.
1 comentários