DO REPÓRTER MT
Dois criminosos identificados como I.D.S.F, de 18 anos, e G.D.S..S.F, de 29 anos, foram presos na tarde dessa terça-feira (15) acusados de assassinarem o garimpeiro José Esponton, de 46 anos, conhecido como ‘Zé Gavião’. O homicídio ocorreu no dia 28 de setembro, em um posto de combustíveis em Aripuanã (a 958 km de Cuiabá).
José, que era bastante conhecido por ser líder de um garimpo na região, estava na conveniência de um posto da cidade quando dois criminosos em uma motocicleta chegaram ao local, se aproximaram da mesa e o garupa disparou contra o garimpeiro e outras duas mulheres que o acompanhavam. Em seguida, os bandidos fugiram.
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O primeiro mandado de prisão e buscas cumprido pela Polícia Civil Mato Grosso foi em Aripuanã, onde as equipes localizaram o executor do crime, identificado apenas pelas iniciais I.D.S.F. Ele foi encontrado em uma quitinete no centro da cidade.
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Com ele, foram apreendidos um revólver calibre 38, dezenas de munições e entorpecentes. O investigado confessou a execução e afirmou que veio para a cidade no intuito de fortalecer uma facção, que seria contrária ao grupo do qual supostamente José Esponton fazia parte.
No relato dados aos policiais, o executor também confessou o assassinato de Willian Matheus Pereira Soldera, de 23 anos, ocorrido na semana passada, também em Aripuanã. Segundo o criminoso, a motivação seria a mesma da morte do garimpeiro.
Na quitinete onde os policiais localizaram I.D.S.F, estava uma mulher de 20 anos, que tinha um um mandado de prisão definitiva em aberto, expedido pela 5ª Vara Criminal de Sinop pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico. Ela foi condenada a 10 anos de reclusão.
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Já em Rondonpopolis (a 215 km de Cuiabá), os policiais prenderam G.D.S.S.F. De acordo com a investigação, ele deu apoio logístico a integrantes da facção em Aripuanã e foi o responsável em alugar as casas usadas pelo executor dos homicídios de José Esponton e Willian Soldera. Após preparar o terreno para o executor, ele fugiu da cidade.
Os detidos foram encaminhados para as respectivas delegacias de Rondonópolis e Aripuanã, onde foram interrogados e passarão por audiência de custódia, sendo posteriormente colocados nas unidades do sistema prisional.
