facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 07 de Setembro de 2024
07 de Setembro de 2024

26 de Julho de 2024, 12h:34 - A | A

POLÍCIA / REGIME FECHADO

Dupla que matou e carbonizou casal é condenada a 76 anos de prisão

As duas vítimas, João Victor Ribeiro da Silva e Janelise Gonçalves Mota, foram atingidas com golpes de faca na região torácica e depois tiveram os corpos carbonizados.

DO REPÓRTERMT



Denunciados pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso por cometerem dois homicídios qualificados, no município de Rondonópolis, os jovens Raul de Souza Santana e Álvaro Fonseca da Silva foram condenados, cada um, a 38 anos de prisão. As duas vítimas, João Victor Ribeiro da Silva e Janelise Gonçalves Mota, foram atingidas com golpes de faca na região torácica e depois tiveram os corpos carbonizados.

De acordo com denúncia do MPMT, os réus integravam uma organização criminosa. Os crimes ocorreram entre os dias 20 e 22 de abril de 2022, em uma propriedade rural localizada na estrada da Galileia, à margem esquerda do rio Tadarimana, no município de Rondonópolis.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

LEIA MAIS: Corpos de homem e mulher são encontrados em chamas em matagal de MT

Durante o julgamento, os jurados acolheram a tese defendida pelo Ministério Público de que os dois homicídios foram cometidos por motivo torpe, com emprego de fogo e com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, essa última qualificadora, em relação ao crime praticado contra Janelise Gonçalves Mota.

Segundo o MPMT, os laudos de necropsia revelaram que no momento da sua morte, ela estava com os membros superiores e inferiores amarrados com cordas e arames, o que teria dificultado eventual defesa. Os réus estão presos e não poderão recorrer da sentença em liberdade.

A sessão do júri, realizada nesta terça-feira (23), foi presidida pelo juiz Leonardo de Araujo Costa Tumiati e a acusação ficou a cargo da promotora de Justiça Ludmilla Evelin de Faria Sant’Ana Cardoso.

Comente esta notícia