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Cuiabá, 26 de Novembro de 2024
26 de Novembro de 2024

20 de Abril de 2023, 12h:10 - A | A

POLÍCIA / LAVAGEM NA SAÚDE

Empresário alvo da PF por desvio de R$ 3 milhões quebra celular para não entregar provas

Douglas Castro, foi conduzido para a sede da Polícia Federal nesta quinta-feira (20). Ele é alvo da Operação Curare e sócio da empresa Vip Serviços Médico, contratada pela Secretaria de Saúde de Cuiabá

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



Um dos alvos da Operação Curare, identificado como Douglas Castro, foi conduzido para a sede da Polícia Federal nesta quinta-feira (20). A ação cumpre mandados de busca e apreensão com o intuito de desmantelar um esquema de  desvio e lavagem de dinheiro na Secretaria de Saúde de Cuiabá, da ordem de R$ 3 milhões. 

Conforme apurado pelo RepórterMT, Douglas quebrou o celular antes de ser abordado pelas equipes da Polícia Federal, em sua casa, em Chapada dos Guimarães. Por isso, acabou sendo detido e encaminhado para a sede da PF. Neste momento ele está prestando esclarecimentos e pode ser preso em flagrante.

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Douglas é um dos sócios da empresa Vip Serviços Médicos. Ele também é dono da farmácia Pronto Popular, em Chapada.

Além dele, o ex-secretário municipal de saúde, Milton Corrêa da Costa Neto, também foi um dos alvos da operação. Médico, Milton também é proprietário da Family Medicina e Saúde Ltda que presta serviços médicos em unidades de saúde do município.

Leia mais - Ex-secretário de Saúde de Cuiabá é alvo da PF na quarta fase da Operação Curare

Milton também já foi alvo da Polícia Civil na Operação Overpriced, deflagrada em junho de 2021, para desmantelar um esquema de irregularidades desde excesso de compra de medicamentos, somada a sobrepreço até compras sem licitação.

Em junho de 2022, a empresa Family Medicina e Saúde Ltda foi contratada pelo valor de R$ 5,151 milhões pela Prefeitura de Cuiabá para prestação de serviços médicos plantonistas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Policlínicas.

Também foi apurado que a Polícia Federal vai coletar o depoimento da servidora pública Thamara Ferreira Torres, ex-diretora da UPA do bairro Morada do Ouro.

Conforme a Polícia Federal, as investigações identificaram que recursos do grupo empresarial, oriundos, em última instância, dos cofres municipais, foram empregados na aquisição de uma aeronave, que veio a se acidentar, quando supostamente estava em uso por pessoas ligadas ao ex-servidor.

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