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Cuiabá, 06 de Setembro de 2024
06 de Setembro de 2024

22 de Julho de 2024, 18h:09 - A | A

POLÍCIA / CASO CRISTIANE TIRLONI

Ex-PM que matou advogada será submetido a júri popular

A decisão de pronúncia foi comunicada à imprensa na tarde desta segunda-feira (22) durante audiência de instrução de outro caso, Roberto Zampieri, no Fórum de Cuiabá.

EDUARDA FERNANDES
APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou que o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis seja submetido a julgamento de júri popular pelo assassinato da advogada Cristiane Tirloni, 48 anos, ocorrido em 13 de agosto de 2023. Almir a espancou, estuprou e matou asfixiada.

A decisão de pronúncia foi comunicada à imprensa na tarde desta segunda-feira (22) durante audiência de instrução de outro caso, Roberto Zampieri, no Fórum de Cuiabá.

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Ele está preso na Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães (60 km de Cuiabá).

Leia mais - Laudo aponta que assassino sabia exatamente o que estava fazendo quando matou Cristiane Tirloni

Almir e Cristiane se conheceram em 13 de agosto do ano passado, em um bar da Capital e logo em seguida foram para a casa dele. No local, eles se desentenderam, pois Cristiane não quis realizar um ato sexual. Após a recusa, ele a espancou, estuprou e assassinou por asfixia.

Em seguida, ele limpou a casa para apagar as marcas de sangue, colocou o corpo da vítima dentro do carro, pôs óculos escuros no rosto dela e a abandonou no Parque das Águas, em Cuiabá.

No momento da prisão, ainda em agosto do ano passado, ele alegou à polícia que era interditado judicialmente por possuir esquizofrenia. Almir foi expulso da Polícia Militar em 2015, após ser acusado de chefiar uma quadrilha especializada em roubos de postos de combustíveis na Capital.

Para o Ministério Público, a alegação não passa de uma estratégia para tentar uma absolvição alegando doença mental, uma forma de manipular o Judiciário. A Defensoria Pública do Estado chegou a pedir a absolvição sumária de Almir, isto é, que ele sequer fosse a julgamento.

Em setembro, o MP denunciou pelos crimes de feminicídio qualificado, estupro, fraude processual e ocultação de cadáver.

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Mauro. 22/07/2024

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