DA REDAÇÃO
Família da adolescente Isabele Guimarães, morta com um tiro disparado pela amiga no dia 12 de julho, numa mansão no Alphaville, pediu a prisão do empresário Marcelo Cestari. O pedido foi feito pelo advogado Hélio Nishiyama após reportagem publicada pelo que mostrou que a família não voltou mais para a casa depois da tragédia e o oficial de Justiça não conseguiu intimar o empresário.
A oficial de Justiça tentou intimar o empresário Marcelo Martins Cestari para que apresentesse defesa no pedido de aumento da fiança paga no dia da morte de Isabele Guimarães. Segurança do condomínio Aphaville afirmou que desde o dia da morte da adolescente, na casa do empresário, a família não retornou mais para o imóvel.
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A oficial relata que foi até a residência, onde havia dois carros e várias bicicletas, mas que ninguém atendeu. Relata ainda que a casa estava com aparência de que há dias não tinha ninguém, devido à poeira.
A oficial foi até a casa da mãe de Isabele e depois a uma loja na avenida General Melo, onde foi informada que Marcelo era apenas cliente do local.
Por último, a oficial afirma que ligou 14 vezes para o número do celular do empresário e todas as vezes o aparelho estava desligado.
O juiz João Bosco Soares da Silva, da 10ª Vara Criminal, determinou que Marcelo fosse intimado após o Tribunal de Justiça suspender a majoração da fiança de R$ 1 mil para R$ 209 mil. O TJ entendeu que não foi dado o direito ao contraditório.
OUTRO LADO
A família afirma que não consegui retornar para a casa devido ao trauma.
Advgado do empresário Marcelo Cestari, Ulisses Rabaneda ressaltou que o pedido de intimação foi feito para a casa da mãe de seu cliente.
Garante que Marcelo "já se deu por intimado no processo, como tem feito regularmente". "Tanto a polícia, quanto o judiciário, quando precisam intimá-lo, não estão tendo qualquer dificuldade", afirma Rabaneda.
Atualizada às 08h55