DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT
Entre os crimes de feminicídio que chocaram Mato Grosso em 2023, está o da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 48 anos. Ela foi brutalmente estuprada e assassinada pelo ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, quem tinha acabado de conhecer em uma 'balada", em Cuiabá.
O criminoso foi preso em flagrante e por ter sido militar, foi encaminhado para o Presídio de Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá), onde aguarda julgamento.
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Cristiane foi encontrada morta no dia 13 de agosto, dentro do carro dela, que foi abandonado no Parque das Águas. O assassino conheceu Cristiane horas antes, em um bar próximo da Arena Pantanal, e depois a levou para a casa dele, onde cometeu o crime.
O delegado Ricardo Franco, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelo caso, classificou na época, o caso como “Um crime brutal, um crime bárbaro".
"Um crime que entra na qualificadora do feminicídio por menosprezar a mulher, discriminação em face feminina. Ele queria o poder. Foi alguma coisa relacionada ali na parte sexual, que não foi consentido, acreditamos (nisso) até pelas provas técnicas, e aí o suspeito veio a cometer o crime brutal”, disse o delegado.
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Regalias em Chapada
Após ser preso, o ex-PM foi encaminhado para uma cela na Penitenciária Central do Estado (PCE). Entretanto, ele acabou sendo transferido para a cadeia de Chapada dos Guimarães, destinada a ex-policiais que cometem crimes.
A transferência foi determinada pelo juiz Geraldo Fidélis, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá. Entretanto, a decisão foi criticada pelo Ministério Público, que pede o retorno dele para o presídio comum.
A defesa do militar ainda apresentou um laudo alegando que ele sofre de problemas mentais e que busca a transferência do mesmo para o Hospital Psiquiátrico Adalto Botelho, na Capital.
Em resposta, a Justiça pediu um laudo da Perícia Oficial Técnica (Politec) para comprovar os desturbios mentais. No entanto, esse documento ainda não foi concluído.
Expulso da PM
Almir Monteiro dos Reis foi expulso da corporação em 2015, após ser comprovado, em processo disciplinar, sua participação na liderança de um assalto a um posto de combustível no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. O assalto aconteceu em 2013, no posto de combustível "Lídergas" e foi registrado por câmeras de sistemas de segurança.
Em abril de 2013, Almir chegou a ser preso pela suspeita de integrar a quadrilha que assaltava postos de combustíveis em Cuiabá e Várzea Grande.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, ele havia participado de um roubo a um posto de combustível na rodovia Helder Cândia, conhecida como Estrada da Guia, na entrada de um condomínio de luxo, no dia 23 de janeiro daquele ano. Também participou de um assalto a uma residência no bairro Boa esperança, em 21 de fevereiro de 2013.
Mauro 31/12/2023
Então um canalha desce teria que ser enforcado em praça pública e 24 horas depois do crime .mas ao invés disso a justiça lhe concedeu uma colônia de férias em chapadas dos Guimarães , se a defesa insistisse mas ouço esse belo juiz mandava ele pô caribe ,mas fazer o que né e brasil
1 comentários