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Cuiabá, 25 de Abril de 2025
25 de Abril de 2025

25 de Abril de 2025, 11h:33 - A | A

POLÍCIA / POLITEC CONFIRMOU

Heloysa foi abusada sexualmente antes de ser assassinada

A perícia constatou lesões sexuais, sem o rompimento do hímen.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que a adolescente de 16 anos, Heloysa Maria de Alencastro Souza, que foi assassinada pelo namorado da mãe dela em Cuiabá, apresentava sinais de abuso sexual. A informação foi confirmada ao RepórterMT pelo delegado Guilherme Bertolli, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Véciulos Automotores (Derfva).

A adolescente foi sequestrada, espancada e assassinada por asfixia, em Cuiabá. O crime aconteceu no final da tarde terça-feira (22), após três criminosos invadirem a casa onde ela morava, no bairro Morada do Ouro. Na ocasião, a mãe dela foi brutalmente espancada pelos criminosos, que fugiram levando o carro para simular um assalto e jogaram a adolescente em um poço no bairro Ribeirão do Lipa.

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Horas depois, o corpo da menina foi encontrado. O namorado da mãe dela, Benedito Anunciação de Santana de 40 anos, o filho dele, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana de 18 anos, e dois menores, de 17 anos e 16 anos, foram presos pelo crime.

De acordo com as investigações, Benedito teria encomendado o crime após um suposto desentendimento com a mãe da adolescente. A intenção dele, segundo apurado, seria a execução das duas.

Entre os exames realizados no corpo de Heloysa, foi feito o de abuso sexual, e segundo o delegado, foram encontrados indícios de que o crime foi cometido. Entretanto, ainda não se sabe quem foi o autor do estupro.

"Há lesões compatíveis com atos libidinosos, sem rompimento do hímen, segundo o laudo pericial", declarou.

Agora, a polícia trabalha para identificar o autor dos abusos.

Os quatro envolvidos no crime já prestaram esclarecimentos sobre o caso e tiveram, por determinação da Justiça de Mato Grosso, a prisão em flagrante convertida em preventiva. Eles deverão aguardar julgamento na prisão.

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