CAROLINA HOLLAND
DA REDAÇÃO
Uma jovem grávida de 19 anos afirma ter sido poupada da chacina que vitimou quatro pessoas em Aripuanã (1.002 km a Noroeste de Cuiabá). Ela contou que estava com o marido, Jonas dos Santos, 25, na mesma caminhonete das vítimas, e que eles foram rendidos por quatro bandidos armados em um veículo preto quando saíam de um garimpo.
Além de Jonas, foram mortos Elzilene Tavares Viana, 41, conhecida como Babalu, o marido dela, Leôncio José Gomes, 40, e o filho dela, Luiz Felipe Viana Antônio da Silva, 19.
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A Polícia Civil, que investiga o caso, disse que uma pessoa foi à delegacia de Aripuanã para comunicar que Jonas e a esposa estavam desaparecidos. O casal iria até Juína e pegou carona com Elzilene, mas ainda não tinha chegado. Em buscas no garimpo, a polícia foi informada que já era para Jonas ter chegado para trabalhar, o que não ocorreu.
Na manhã de segunda-feira (23), policiais civis receberam a informação de que a jovem grávida estava em outra cidade do estado. Ela contou à polícia que o grupo foi abordado e algemado, e levado para uma estrada, em direção a Juína. Segundo a jovem, os bandidos disseram que matariam os cinco, mas Jonas pediu que a vida da esposa fosse poupada em função da gravidez.
A vítima, então, relatou que foi deixada em Juína e que os criminosos disseram para ela ir embora e não falar nada. Os outros quatro foram executados e, depois, os bandidos colocaram fogo na caminhonete das vítimas.
Segundo o gerente regional da Politec de Juína, Eduardo Santos da Silva, que esteve no local do crime, as quatro vítimas foram mortas a tiros e foi encontrada munição de espingarda calibre 12. Duas das vítimas estavam algemadas e o corpo da mulher estava queimado do tronco para baixo.
As vítimas estariam mortas há pelo menos dois dias, estimou Silva. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Aripuanã.
john Doe 24/11/2020
Queimada do tronco pra baixo, provavelmente foi violentada ou tem ligação com adultério...
1 comentários