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Cuiabá, 15 de Novembro de 2024
15 de Novembro de 2024

24 de Novembro de 2020, 10h:20 - A | A

POLÍCIA / 4 PESSOAS EXECUTADAS

Jovem que sobreviveu à chacina diz ter sido poupada por estar grávida

Mulher relatou à polícia que ela e o marido tinham pego uma carona com a família de Babalu e que foram rendidos na saída do garimpo; assassinos teriam atendido pedido do marido para deixar ela viva

CAROLINA HOLLAND
DA REDAÇÃO



Uma jovem grávida de 19 anos afirma ter sido poupada da chacina que vitimou quatro pessoas em Aripuanã (1.002 km a Noroeste de Cuiabá). Ela contou que estava com o marido, Jonas dos Santos, 25, na mesma caminhonete das vítimas, e que eles foram rendidos por quatro bandidos armados em um veículo preto quando saíam de um garimpo. 

Além de Jonas, foram mortos Elzilene Tavares Viana, 41, conhecida como Babalu, o marido dela, Leôncio José Gomes, 40, e o filho dela, Luiz Felipe Viana Antônio da Silva, 19.

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A Polícia Civil, que investiga o caso, disse que uma pessoa foi à delegacia de Aripuanã para comunicar que Jonas e a esposa estavam desaparecidos. O casal iria até Juína e pegou carona com Elzilene, mas ainda não tinha chegado. Em buscas no garimpo, a polícia foi informada que já era para Jonas ter chegado para trabalhar, o que não ocorreu. 

Na manhã de segunda-feira (23), policiais civis receberam a informação de que a jovem grávida estava em outra cidade do estado. Ela contou à polícia que o grupo foi abordado e algemado, e levado para uma estrada, em direção a Juína. Segundo a jovem, os bandidos disseram que matariam os cinco, mas Jonas pediu que a vida da esposa fosse poupada em função da gravidez. 

A vítima, então, relatou que foi deixada em Juína e que os criminosos disseram para ela ir embora e não falar nada. Os outros quatro foram executados e, depois, os bandidos colocaram fogo na caminhonete das vítimas. 

Segundo o gerente regional da Politec de Juína, Eduardo Santos da Silva, que esteve no local do crime, as quatro vítimas foram mortas a tiros e foi encontrada munição de espingarda calibre 12. Duas das vítimas estavam algemadas e o corpo da mulher estava queimado do tronco para baixo. 

As vítimas estariam mortas há pelo menos dois dias, estimou Silva. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Aripuanã. 

 

Comente esta notícia

john Doe 24/11/2020

Queimada do tronco pra baixo, provavelmente foi violentada ou tem ligação com adultério...

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1 comentários