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Cuiabá, 12 de Dezembro de 2024
12 de Dezembro de 2024

10 de Dezembro de 2024, 10h:49 - A | A

POLÍCIA / AMIGOS DO WT

Juiz solta comparsas de tesoureiro de facção

Emerson Ferreira Lima, Erisson Oliveira da Silveira e Michael Richard da Silva Almeida vão ter que usar tornozeleira eletrônica.

VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT



O juiz João Filho de Almeida Portela, 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, revogou a prisão preventiva dos comparsas do tesoureiro de uma facção criminosa, Paulo Witer Farias Paelo, mas conhecido como WT. São eles: Emerson Ferreira Lima, Erisson Oliveira da Silveira e Michael Richard da Silva Almeida, alvos da Operação Apito Final, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em abril deste ano.

A eles foram determinadas uma série de medidas cautelares, dentre elas, a obrigação de usar tornozeleira eletrônica pelo prazo de seis meses, podendo ser prorrogado, caso sejam registrados incidentes de violação do uso ou prática de novo delito.

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Emerson, Erisson e Michael são réus pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, proveniente do tráfico de drogas, para ser utilizado em comércios, aquisição de bens e no time de futebol amador, “Amigos do WT”. As investigações da GCCO, que duraram cerca de dois anos, apontaram que o grupo criminoso movimentou cerca de R$65 milhões.

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O esquema era liderado por WT, que continua preso.

Além de ter que usar a tornozeleira eletrônica, os réus soltos têm obrigação de comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades e de manter atualizado o endereço residencial. Eles também estão proibidos de se ausentar da Comarca sem prévia autorização do juízo e de manter contato e realizar transações bancárias com os outros 21 investigados.

Operação Apito Final

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apurou centenas de informações e análises financeiras que possibilitaram comprovar o esquema liderado por Paulo Witer para lavar o dinheiro obtido com o tráfico de drogas. Para isso, ele usou comparsas e familiares como testas de ferro na aquisição de bens móveis e imóveis para movimentar o capital ilícito e dar aparência legal às ações criminosas.

A operação foi deflagrada no dia 2 de abril deste ano, com a finalidade de descapitalizar a organização criminosa e cumprir 54 ordens judiciais, que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, identificado como tesoureiro da facção, além de responsável pelo tráfico de entorpecentes na região do Jardim Florianópolis.

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