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Cuiabá, 25 de Novembro de 2024
25 de Novembro de 2024

26 de Abril de 2023, 17h:36 - A | A

POLÍCIA / PODE PEGAR 100 ANOS

Juíza adia para junho audiência de julgamento contra autor de chacina em Sinop

A audiência ocorreria na sexta-feira, 28 de abril, mas a magistrada atendeu pedido da defesa

DO REPÓRTERMT



A juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), Rosangela Zacarkim dos Santos, adiou para 19 de junho, a partir das 13h30, a audiência de instrução e julgamento de Edgar Ricardo de Oliveira, um dos autores da chacina que matou sete pessoas no dia 21 de fevereiro deste ano, por causa de um jogo de sinuca na cidade.

A audiência ocorreria já nessa sexta-feira, 28 de abril, mas a magistrada atendeu pedido da defesa de Edgar Ricardo de Oliveira, que alegou "impossibilidade de apresentação do acusado pelo estabelecimento onde se encontra segregado". Além disso, a oitiva do criminoso será feita por videoconferência.

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“Redesigno a audiência de instrução e julgamento outrora aprazada nos autos para a data de 19/06/2023, às 13h30min, facultando a participação ao ato por meio de videoconferência”, diz a decisão, publicada nessa terça-feira (25).

Edgar está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e pode pegar mais de 100 anos de cadeia pelos sete homicídios qualificados que cometeu, entre eles de uma menina de apenas 12 anos, o que aumenta a pena.

A chacina foi flagrada por câmeras de segurança, após o autor se inconformar com a perda de uma aposta em um jogo de sinuca, que gerou prejuízo de R$ 4 mil. As cenas percorreram o país e causaram comoção nacional pela brutalidade. Sete pessoas, incluindo a adolescente, foram mortas com tiros de calibre 12.

Essa é a primeira audiência da ação penal aberta após denúncia do Ministério Público Estadual (MP). Em junho, serão interrogadas as testemunhas de acusação e defesa. Ao final, o magistrado decidirá se remete o acusado a julgamento por júri popular.

Edgar Ricardo de Oliveira responderá por sete homicídios qualificados e um na forma tentada, e, ainda, por furto qualificado, roubo circunstanciado, posse irregular de arma fogo de uso restrito e crime ambiental.

O outro participante dos sete assassinatos, Ezequiel Ribeiro, foi morto após entrar em confronto com o Bope (Batalhão de Operações Policiais e Especiais).

As vítimas da chacina foram Maciel Bruno de Andrade Costa, Orisberto Pereira Sousa, Elizeu Santos da Silva, Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, Josue Ramos Tenorio, Adriano Balbinote e Larissa de Almeida Frazão, esta última uma adolescente de apenas 12 anos.

No inquérito, a Polícia Civil informou que os autores da chacina tinham diversas passagens criminais. Conforme o delegado Bráulio Junqueira, responsável pelas investigações, Ezequias por porte de arma ilegal, roubo, formação de quadrilha, lesão corporal e ameaça, além de possuir um mandado de prisão em aberto. Já Edgar tinha registro por violência doméstica.

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