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Cuiabá, 17 de Setembro de 2024
17 de Setembro de 2024

11 de Setembro de 2024, 17h:38 - A | A

POLÍCIA / CASO ZAMPIERI

Juíza nega soltar envolvido na morte de advogado

A defesa do acusado alegou "questões humanitárias" para converter a prisão por medidas cautelares alternativas.

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



A juíza Anna Paula Gomes, da 12º Vara Criminal de Cuiabá, em decisão proferida nessa terça-feira (10), manteve a prisão de Hedilerson Fialho Martins Barbosa, acusado de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri. Ele foi morto em dezembro de 2023, na frente de seu escritório em Cuiabá.

No pedido, a defesa do acusado alega “questões humanitárias”, informando que a mãe do criminoso morreu dias atrás, e por este motivo, Hedilerson iria precisar de amparo médico e psicológico.  

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Porém, a magistrada disse que apesar de entender a dor que o homem possa estar passando, tal situação não é o suficiente para revogar sua prisão e substituí-las por medidas cautelares alternativas.

“Lamentável a situação de um ser humano que perde a mãe, aquele ser a quem somos ligados desde quando somos gerados até o último momento de nossas vidas. Pensasse que, seja uma das maiores dores que um ser humano pode passar nessa vida é a perda de sua mãe, porém, não obstante essa Magistrada se compadeça da dor por ele passada, tal situação não permite e não encontra amparo legal para a revogação da prisão preventiva para 'fins humanitários'”, diz trecho da decisão.

Por fim, a magistrada intimou a defesa do réu para apresentar as alegações finais no processo. Posteriormente, será decidido se o criminoso será pronunciado ao Tribunal do Júri ou não.

O caso

Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório, na Capital. A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.

O assassino foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Respondem pelo crime o executor, Antônio Gomes da Silva; Hedilerson Fialho Martins Barbosa, instrutor de tiro, apontado como intermediário do crime, sendo responsável por contratar o executor e entregar a arma de fogo; o coronel do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, acusado de ser o financiador do crime; além do suposto mandante, Aníbal Manoel Laurindo.

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