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Cuiabá, 22 de Novembro de 2024
22 de Novembro de 2024

17 de Janeiro de 2024, 09h:42 - A | A

POLÍCIA / PRESO EM MG

Justiça manda transferir para Cuiabá coronel do Exército acusado de financiar morte de Zampieri

Recambiamento do coronel do Exército Brasileiro Etevaldo Luiz Caçadini Vargas deve ser realizado ainda nesta quarta-feira (17).

JOÃO AGUIAR
FERNANDA ESCOUTO



O juiz do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), João Bosco Soares da Silva, determinou que o coronel do Exército Brasileiro Etevaldo Luiz Caçadini Vargas seja transferido para Cuiabá. O recambiamento do militar deve ser realizado ainda nesta quarta-feira (17). O oficial foi preso na manhã de segunda-feira (15), acusado de financiar a execução do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá.

A defesa de Etevaldo entrou com recurso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso para que a prisão temporária fosse reduzida de 30 para 5 dias. Além disso, também pediu para que ele continuasse detido em Minas Gerais.

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Ao analisar o pedido, o juiz João Bosco negou o recurso, argumentando que o prazo de 5 dias de prisão temporária só cabe para crimes que não são considerados hediondos, e que 30 dias são cabíveis nesse caso.

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Sobre o recambiamento, o magistrado afirmou que a presença do coronel em Cuiabá é imprescindível, já que possibilitará o andamento das investigações realizadas pela Polícia Civil. “De forma efetiva, podendo realizar eventuais acareações entre os investigados ou entre estes e testemunhas, assim como. o reconhecimento pessoal, dentre outras diligências necessárias a serem realizadas”, diz trecho da decisão.

“Em consonância com o parecer Ministerial, AUTORIZO o recambiamento do preso ETEVALDO LUIZ CAÇADINI DE VARGAS para este Juízo - Comarca de Cuiabá/MT, o qual deverá cumprir a Prisão Temporária em Sala de Estado Maior”, conclui.

O caso

Roberto Zampieri foi morto a tiros no dia 5 de dezembro, quando deixava seu escritório. O assassino ficou de tocaia esperando a vítima sair e o atacou no carro, uma Fiat Toro, com pelo menos 10 tiros.

A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, mandante da execução, tinha planos de fugir do Brasil o mais rápido possível, quando foi presa em Minas Gerais.

Já o executor e o intermediário, que contratou o assassino a mando da empresária, se encontraram uma única vez, em um hotel de Cuiabá, onde ambos estavam hospedados. Eles também viviam no estado mineiro e vieram a Cuiabá cometer o homicídio.

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