facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 14 de Março de 2025
14 de Março de 2025

14 de Março de 2025, 13h:00 - A | A

POLÍCIA / RASGARAM A BARRIGA

Legista descarta morte de Emelly por asfixia: "Perdeu todo o sangue e agonizou até morrer"

A vítima teve a barriga cortada em T e a filha arrancada de seu ventre enquanto ainda estava viva. Ela morreu agonizando enquanto perdia todo o sangue.

APARECIDO CARMO
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



A médica Alessandra Carvalho, Diretora do Instituto Médico Legal, disse que a adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, morreu por falta de sangue, depois de ter a filha arrancada do ventre e não por asfixia, como relaatou a assassina Nataly Hellen Martins Pereira. Conforme a legista, ela agonizou até a morte.

“Pode-se afirmar e já foi confirmado na declaração de óbito é que ela morreu 'ensanguinhada', perdeu todo o sangue. E como ela perdeu o sangue? Por duas aberturas no abdômen, que foram feitas em forma de T, aberturas precisas, preservando as camadas do corpo humano”, disse durante entrevista coletiva de imprensa nesta sexta-feira (13).

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

LEIA MAIS - Diretor da Politec: Emelly estava viva quando filha foi arrancada de seu ventre

“Ela estava viva, [a assassina] tirou o neném enquanto ela estava viva, e ela foi agonizando e morreu”, acrescentou.

Somente Nataly Hellen Martins Pereira, de 25 anos, está presa pelo crime. Ela foi a mulher que tentou registrar a criança no Hospital Santa Helena. Ela confessou o crime para a polícia.

A primeira hipótese da polícia foi de que a vítima teria morrido por asfixia, já que o corpo foi encontrado com um saco plástico na cabeça e com fios de internet no entorno do pescoço e membros, mas a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) descartou essa possibilidade.

LEIA MAIS - Assassina de adolescente que estava grávida confessa crime

“Pode-se dizer, com certeza, que ela não morreu ade asfixia. Ela pode ter passado em algum momento por um processo de suprimento de oxigênio transitório, pode ser, mas que não deixou vestígio no momento da morte, na necropsia, de que ela foi a óbito por asfixia”, explicou a médica.

Além de Nataly, outros três homens chegaram a ser presos, mas foram liberados após prestar esclarecimentos. A participação deles no crime, contudo, não está descartada.

Comente esta notícia