Mãe e filho apontados como mandantes de duplo homicídio estavam em Cuiabá no dia do crime

Reprodução

Segundo a polícia, os dois teriam pago R$ 10 mil para que Silvio Junior Peixoto cometesse o crime.

EDUARDA FERNANDES
DAFFINY DELGADO

O delegado Nilson Faria, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse  que Jocilene Barreiro da Silva, de 60 anos, e Vanderley Barreiro da Silva, de 31 anos, apontados como mandantes do assassinato do lojista Gersino Rosa dos Santos, o “Nenê Games”, estavam em Cuiabá no dia do crime.

Nenê foi morto com um tiro na cabeça, no Shopping Popular, em novembro do ano passado. A morte teria sido foi encomendada porque Jocilene e Vanderley acreditam que ele ordenou a morte de Girlei Silva da Silva, de 31 anos, conhecido como “Maranhão”, 14 dias antes do duplo homicídio registrado no Shopping Popular. Girlei era filho de Jocilene, e irmão de Vanderley.

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“De Campo Grande vieram os três [para Cuiabá], a mãe, o filho e o contratado para executar [Nenê]”, contou o delegado à imprensa na quinta-feira (04), data em que eles chegaram a Cuiabá.

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A família de Girlei morava na capital mato-grossense quando ele foi morto no bairro Santa Laura. Logo em seguida, se mudaram para Campo Grande-MS, e no dia do crime retornaram a Cuiabá.

Os dois, mãe e filho, foram presos na terça-feira (02), na cidade de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Na residência da família, os policiais encontraram três armas de fogo, sendo dois revólveres e uma pistola, que podem ter sido usadas no crime.

Segundo a polícia, os dois teriam pago R$ 10 mil para que Silvio Junior Peixoto cometesse o crime. Ele veio de Minas Gerais e sequer pernoitou em Cuiabá: matou as vítimas e voltou para Uberlândia em um ônibus de viagem.

A principal hipótese, segundo o delegado Nilson Farias, responsável pela investigação, é que o crime tenha sido cometido por vingança, já que os supostos mandantes acreditariam que Gersino teria ordenado a morte de Girlei Silva da Silva, de 31 anos, conhecido como “Maranhão”, dias antes do duplo homicídio registrado no Shopping Popular.