facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 23 de Novembro de 2024
23 de Novembro de 2024

23 de Dezembro de 2023, 08h:18 - A | A

POLÍCIA / FORTE ESQUEMA DE SEGURANÇA

Mandante e pistoleiro que mataram advogado serão transferidos hoje para Cuiabá

A decisão sobre o recambiamento foi uma determinação da Justiça de MT.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



A Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesp) montou um forte esquema de segurança para fazer o recambiamento dos suspeitos de terem orquestrado e executado o advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, no dia 5 de dezembro. Os investigados chegam ao estado de Mato Grosso neste sábado (23).

A mandante, empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, foi presa na tarde de quarta-feira (20), em um posto de combustíveis da cidade de Patos de Minas, com uma pistola 9 milímetros na cintura.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

No mesmo dia foi preso o atirador, Antônio Gomes da Silva, na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

A reportagem apurou que duas aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) serão utilizadas para trazer Maria Angélica e Antônio para a Capital, onde o crime foi cometido, conforme ordens judiciais.

Assim que a aeronave pousar, os dois devem ser encaminhados para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde vão prestar novos depoimentos ao delegado Edison Pick, responsável pelo caso.

Em seguida, serão conduzidos para exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e posteriormente, para uma unidade prisional. O local ainda não foi divulgado.

Recambiamento

Os dois passaram por audiência de custódia na Justiça Mineira, onde foram mantidas as prisões temporárias de ambos. A Justiça de Mato Grosso, por sua vez, determinou o recambiamento dos dois.

As investigações apontam que Zampieri foi defensor da empresária num processo por disputas de terras em Mato Grosso, no ano de 2020. No entanto, a situação acabou em briga judicial e Maria Angélica foi condenada ao pagamento de uma indenização de R$ 200 mil ao jurista, pelos crimes de calúnia e difamação, uma semana antes do crime.

A suspeita é que essa desavença tenha motivado o crime.

Em depoimento à polícia mineira, a empresária negou envolvimento no crime. Já o atirador, confessou a autoria.

O caso segue em investigação.

Comente esta notícia