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Cuiabá, 23 de Novembro de 2024
23 de Novembro de 2024

12 de Agosto de 2024, 13h:29 - A | A

POLÍCIA / HOMICÍDIO QUALIFICADO

Ministério Público pede que assassinos de Zampieri sejam submetidos ao Tribunal do Júri

O advogado foi assassinado a tiros em dezembro do ano passado, na porta de seu escritório em Cuiabá.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O Núcleo de Defesa da Vida do Ministério Público do Estado (MPE) solicitou que Antônio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, envolvidos no assassinado do advogado Roberto Zampieri ocorrido em dezembro do ano passado em Cuiabá, sejam submetidos ao Tribunal do Júri.

O pedido foi assinado na sexta-feira (09) pelos promotores de Justiça Samuel Frungilo, Marcelle Rodrigues da Costa e Faria, Vinicius Gahyva Martins e Jorge Paulo Damante Pereira.

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Roberto Zampieri tinha 56 anos quando foi assassinado a tiros na noite de 05 de dezembro, na frente de seu escritório, localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital mato-grossense. O crime foi encomendado por um fazendeiro do estado em decorrência de uma ação que tratava de disputa de terras.

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De acordo com o documento, o trio foi denunciado pelo crime de homicídio com as qualificadoras de emprego de arma de fogo de uso restrito, recurso que dificultou a defesa da vítima, concurso de agentes e mediante paga e promessa de recompensa. A denúncia foi recebida pela Justiça de Mato Grosso em fevereiro deste ano.

Para os promotores, a materialidade do delito e a autoria dos acusados foram comprovadas de forma indiscutível pelas provas reunidas durante as investigações.

“A pronúncia dos acuados é medida que se impõe ao feito, eis que o acervo probatório coligido aos autos atesta a existência do crime de homicídio triplamente qualificado, em face de Roberto Zampieri. Frisa-se, por oportuno, que a morte de Zampieri somente foi alcançada ante ao somatório de esforços de todos os acusados, cada um desempenhando determinadas tarefas, que contribuíram para a consumação do homicídio”, argumentaram.

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"Ante o exposto, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, requer seja julgada procedente a denúncia, a fim de pronunciar os acusados como incursos nas sanções do artigo 121, § 2º, incisos I (mediante paga e promessa de recompensa), IV (recurso que dificultou a defesa da vítima) e VIII (emprego de arma de fogo de uso restrito), c/c artigo 29 (concurso de agentes), ambos do Código Penal", finaliza pedido.

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