DA REDAÇÃO
Namorado da adolescente que disparou a arma que matou Isabele Guimarães, no dia 12 de julho deste ano, no condomínio Alphaville, afirmou em depoimento à Polícia Civil que a pistola não estava carregada quando ele a deixou na casa do empresário Marcelo Cestarini. As investigações policiais caminham no sentido de que houve alguma brincadeira com a arma para que ela fosse carregada e disparada à curta distância, deixando inclusive pólvora no rosto da vítima.
O adolescente relatou para a Polícia Civil que no sábado à tarde (11), um dia antes da morte de Isabele, estava no stand de tiro com o pai e com Marcelo e que o sogro teria oferecido para ele levar a arma no domingo até sua casa para fazer manutenção.
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Disse ainda que não viu que o pai guardou a pistola no seu case no sábado e só quando chegou na casa de Marcelo, e abriu, é que percebeu que estava a sua arma e a do pai. O adolescente afirmou que a arma dele estava sem o carregador. Já a do pai, estava com o carregador e havia munição nele. Entretanto, para a arma disparar, é preciso carregá-la, ou seja, é necessário realizar a manobra de puxar o ferrolho sobre o cano para trás. Só assim, o projétil vai para a câmara de disparo e a arma realmente está pronta para disparar. Sem esta manobra, a arma não dispararia, nem mesmo numa queda.
O adolescente afirmou que não havia conversa sobre a compra da arma. Relatou ainda que o pai iria com ele para a casa da namorada, mas como quis ir antes, acabou pegando um aplicativo.
Apontou ainda que antes de ir embora, foi o pai dele que pediu para que deixasse as armas na casa do sogro, para depois ele ir buscar, uma vez que estava também com sua pistola.
A versão apresentada pelo adolescente, em depoimento na Delegacia Especializada do Adolescente, aponta muitas contradições com os depoimentos da amiga de Isabele, que provocou o disparo, e o pai da adolescente.
Segundo a adolescente que disparou contra Isabele, ela pegou a case para guardar e acabou indo ver o que a amiga estava fazendo no banheiro do seu quarto. Disse que chamou Isabele, momento que a case caiu e as armas também. Relatou que o disparo aconteceu no momento que tentava segurar a case e as duas armas.
Afaalfa 24/07/2020
Sim, Joana, todas essas suas perguntas são muito boas. Aparentemente a imprensa, leitores e a polícia parecem não entender muito. Como era o formato desse case? Cabia ambas as pistolas, a md1 e a tanfoglio? Tinha alça e trava? (Geralmente cases tem alças e travas na maleta, oras).. a menina subiu com o case sem fechar né, pra sair arma voando pra todo lado como na historia dela. E depois o menino com esse papo de que nao sabia que tinha 2, e que uma estava sem carregador... até parece que ele nao sabia que tinha 2 armas lá... só pelo peso se sabe instantaneamente se tem uma ou duas armas em um case... e uma sem carregador? Nao estava no estande no dia anterior antes de fechar a maleta e só reabrir na casa da menina? Tava usando o que na arma? Coloca do municao pelo cano uma a um? Ah conta outra
joana 24/07/2020
perguntas... 1- porque foi dito então que a arma sera comprada? 2- atirador de campeonato guarda arma municiada? 3- 2 armas juntas? cada uma não teria seu proprio case? 4- é permitido menores andarem com armas pela cidade? muitas perguntas e poucas respostas, concordam?
2 comentários