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Cuiabá, 22 de Novembro de 2024
22 de Novembro de 2024

16 de Agosto de 2023, 09h:50 - A | A

POLÍCIA / CRIME CRUEL

OAB acompanha investigação de feminicídio de advogada

O responsável pelo feminicídio, o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, que matou a advogada Cristiane Castrillon por asfixia e espancamento está preso preventivamente.

RAFAEL COSTA
DO REPÓRTERMT



A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) vai acompanhar o inquérito da Polícia Civil que investiga o assassinato da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni. O responsável pelo feminicídio, o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis está preso preventivamente no Presídio Militar em Chapada dos Guimarães (60 km de Cuiabá).

A presidente da OAB, Gisela Cardoso, esteve reunida na terça-feira (15) com os delegados da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) para dialogar a respeito do acompanhamento dos trabalhos de investigação. 

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Um ofício foi protocolado com a indicação da presidente da Comissão da Mulher Advogada, Gláucia Amaral, e do presidente da Comissão de Direito Penal e Processo Penal, Leonardo Bernazzoli. Ambos irão representar a OAB no acompanhamento das investigações.

"Repudiamos e lamentamos profundamente a mais grave das violências sofridas pela doutora Cristiane e, como entre as finalidades da OAB está a defesa dos direitos humanos e a rápida administração da Justiça, solicitamos uma apuração profunda, rigorosa e célere deste crime bárbaro, bem como que a Justiça seja feita com a punição do autor, na forma da lei", concluiu a presidente Gisela Cardoso.

Assassinato de Cristiane Castrillon

Almir matou a advogada Cristiane Castrillon, na madrugada de domingo (13) na casa dele, e abandonou o corpo dentro do veículo dela, no Parque das Águas, na região do Centro Político e Administrativo, em Cuiabá.

Conforme a investigação, a vítima havia conhecido Almir horas antes de ser assassinada. Os dois se conheceram em um bar e de lá foram para a casa dele, no bairro Santa Amália, em Cuiabá, onde ela foi assassinada.

De acordo com a Polícia Civil, a advogada foi morta por espancamento e asfixia. A perícia também apontou que houve violência sexual.

O assassino tentou apagar as provas do crime, entretanto com o uso de luminol, a polícia conseguiu rastrear o sangue da vítima na cama e nos móveis da casa dele.

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