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Cuiabá, 06 de Julho de 2024
06 de Julho de 2024

03 de Julho de 2024, 16h:11 - A | A

POLÍCIA / ALVO DA "MAXIMUS 2"

"Personal trainer" alega depressão para ser solto, mas juiz mantém prisão

Ygor Vinicios foi preso com 700 gramas de skank. Segundo a sua defesa, ele seria usuário do "cigarro de maconha".

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



O juiz Marcos Faleiro da 4º Vara Criminal de Cuiabá, converteu a prisão em flagrante do personal trainer Ygor Vinicios Silva Araújo, de 35 anos, para preventiva. Ele foi preso no dia 25 de junho, dentro de uma academia em Cuiabá, durante a “Operação Maximus 2”, que mirava uma organização criminosa responsável pelo tráfico de drogas em Mato Grosso, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.

Na audiência, o advogado Kadun Rondon alegou que Ygor estaria sofrendo de depressão e ansiedade, por isso seria melhor apenas cunmprimento de medidas cautelares. Entretanto, o juiz não aceitou os argumentos e manteve a prisão.

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"Entendo que não cabe o relaxamento da prisão, pois com base na decisão do Supremo Tribunal Federal no tema 280 estabelece a validade da interpretação dada às normas infraconstitucionais pela decisão recorrida, o que implica que a análise da legalidade do ingresso à residência deve ser considerada dentro desse contexto", diz trecho da decisão. 

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Prisão

Os policiais foram informados que Ygor estava em uma academia na Avenida Miguel Sútil e foram até o local para cumprir o mandado de prisão e busca e apreensão, emitido pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo).

No local, Ygor tentou fugir, mas acabou sendo contido pelos policiais.

Em seguida, os policias foram até a casa dele onde encontraram 700 gramas de Skank [super maconha] e duas balanças de precisão.

Atuando ilegalmente

Nesta quarta-feira (3), o Conselho Regional de Educação Física de Mato Grosso (Cref-17/MT) emitiu uma nota afirmando que Ygor Vinicios Silva Araújo, de 35 anos, não é profissional de Educação Física.

No comunicado, o Cref informou que já vinha apurando denúncias de atuação ilegal por parte do investigado. "O Cref-17 acrescenta que já vinha, por meio da Coordenadoria de Fiscalização, apurando denúncias de atuação ilegal por parte do investigado, que já teria sido autuado no ano de 2019", diz trecho de nota.

Outro lado

Em nova manifestação, o advogado Kadum Rondon da Silva pediu a não homologação do auto de prisão em flagrante e pediu que a prisão de Ygor fosse convertida para prisão domiciliar, já que o alvo é pai de uma criança de seis anos de idade.

Na defesa, ele ainda explica que as balanças de precisão encontradas na casa de Ygor, são por conta de seu controle com alimentação, já que tudo é pesado para o mantimento de sua dieta.

Já para explicar a maconha encontrada em sua casa, o advogado explicou que o personal é dependente químico do entorpecente fazendo uso diário e frequente do “cigarro de maconha”, que segundo o jurista, auxilia no controle psicológico do alvo.

O pedido ainda não foi apreciado pelo juiz responsável. 

 

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