JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Foragidos há mais de uma semana, menor de 17 anos e a criminosa Aline Maria Macedo, de 19 anos, acusados de participarem do duplo latrocínio (roubo seguido de morte) do casal, Claudemilson Ferreira, de 41 anos e Alessandra Sheffer, de 23 anos, continuam sendo 'cassados' pela Polícia Civil, conforme afirmou o delegado Carlos Henrique, da Polícia Civil ao .
O criminoso de 13 anos disse que as vítimas morreram porque tentaram reagir. Hipótese falsa, segundo Carlos Henrique, já que os cadáveres foram encontrados com as mãos amarradas para trás.
O terceiro envolvido, W.A.F., de 13 anos, foi apreendido no dia dos crimes e está internado no Complexo do Pomeri, na capital. Ele apontou, em depoimento, que o autor das execuções seria o comparsa de 17 anos. Ainda no interrogatório, o criminoso disse que as vítimas morreram porque tentaram reagir. Hipótese falsa, segundo Carlos Henrique, já que os cadáveres foram encontrados com as mãos amarradas para trás, em uma vala, com tiros na cabeça, às margens de uma rodovia a alguns quilômetros de Juara. Alessandra ainda estava com o rosto tapado por um capuz preto.
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O trio fugiu na caminhonete S-10, das vítimas, mas minutos depois capotou o carro. Mesmo feridos continuaram a fuga, pegando uma carona. Em um hospital de Sinop, W.A. acabou apreendido.
Com um mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça de Juara, Aline é acusada de passar informações da rotina das vítimas, aos comparsas, já que trabalhava no lava jato de Claudemilson.
Com um mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça de Juara, Aline é acusada de passar informações da rotina das vítimas, aos comparsas, já que trabalhava no lava jato de Claudemilson.
De acordo com Carlos Henrique, Aline é uma criminosa de alta periculosidade, já que quando tinha 17 anos, tentou matar estrangulada a própria filha, um bebê de 9 meses. À época, ela chegou a ser apreendida, mas por ser menor ganhou a liberdade em poucos dias. No entanto, perdeu a guarda da criança. A tentativa de homicídio aconteceu em Tabaporã (900 km da capital).
Aline é uma criminosa de alta periculosidade, já que quando tinha 17 anos, tentou matar estrangulada a própria filha, um bebê de 9 meses.
Se condenada, ela pode pegar até 60 anos de prisão. No entanto, os menores devem receber penas brandas, diante do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Por conta da respectiva lei, cinco dias após ser apreendido, W.A. ganhou liberdade porque não tinha vaga em nenhum centro socioeducativo de Mato Grosso. O caso foi divulgou pelo #repotermt, com isso, poucas horas depois o menor foi detido novamente e encaminhado a uma unidade da capital.
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