JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O menor W.A.F., de 13 anos, que confessou ter participado do duplo latrocínio (roubo seguido de morte) em Juara, que vitimou o casal, Claudemilson Ferreira, de 41 anos e Alessandra Sheffer, de 23 anos, voltou a ser preso nesta segunda-feira (19). Nas próximas horas, ele deve ser encaminhado ao Centro Socioeducativo de Cuiabá (antigo Pomeri).
A segunda apreensão do menor só aconteceu após o Repórter MT divulgar que W.A. ganhou liberdade, mesmo com a Sejudh garantindo haver 90 vagas, distribuídas nos 7 centros socioeducativos de MT.
A segunda apreensão dele só aconteceu após o 
divulgar uma matéria mostrando que W.A. ganhou liberdade, no domingo (18), mesmo com a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) garantindo haver 90 vagas, distribuídas nos sete centros socioeducativos de Mato Grosso. A Justiça determinava que o acusado fosse solto, caso não houvesse lugar nas respectivas unidades. (LEIA MAIS AQUI).
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Ao , o delegado da Polícia Civil, Carlos Henrique, disse que no fim da manhã de hoje (19), a Justiça determinou que o acusado fosse ‘internado’, no Pomeri. Com isso, os policiais saíram em diligências e conseguiram apreender W.A. ainda em Juara. “Assim que ele for submetido ao exame de corpo e delito, será encaminhado à Cuiabá”, destacou.
O delegado da Polícia Civil, Carlos Henrique, disse que no fim da manhã de hoje (19), a Justiça determinou que o acusado fosse ‘internado’, no Pomeri.
Sobre a expedição do mandado de prisão contra a comparsa, Aline Maria Macedo, de 19 anos, acusada de planejar os crimes e passar informações da rotina do casal, já que trabalhava no lava jato de Clauldemilson, o delegado destacou que a Justiça deve deferir a ordem nas próximas horas. “Contra o terceiro acusado, um menor de 17 anos, temos o pedido de apreensão deferido. A suspeita é que eles estejam escondidos na região de Sinop. Já que o W.A. foi apreendido em um hospital da cidade”, explicou.
O CRIME
O duplo latrocínio aconteceu na manhã do dia 14, quando o trio invadiu a casa das vítimas. O casal foi amarrado e colocado dentro da própria caminhonete S-10. Em seguida, foi morto com tiros na cabeça em local afastado da cidade. Os bandidos deixaram os corpos em uma vala, às margens da MT – 235.
Após os crimes, o trio fugiu na caminhonete para Sinop, porém o bandido que estava dirigindo acabou perdendo o controle do carro e capotou. Mesmo feridos, eles continuaram a fuga. W.A. foi apreendido em um hospital da cidade.
Em depoimento, ele disse negou ter atirado nas vítimas e ainda disse que o comparsa matou porque o casal tentou reagir. Tese negada pelo delegado Carlos Henrique, já que os cadáveres foram encontrados com as mãos amarradas para trás. Alessandra ainda estava com o rosto tapado por um capuz preto.
MULHER DO CRIME
Sobre Aline, o delegado lembrou que ela é reincidente, já que quando tinha 17 anos tentou matar estrangulada a própria filha, um bebê de apenas 9 meses. À época, a acusada chegou a ser apreendida, mas como era menor, ganhou liberdade. A tentativa de homicídio aconteceu na cidade de Tabaporã (900 km da capital). Com o crime, a Justiça deu a guarda da vítima para familiares da acusada. (LEIA MAIS AQUI).
Se condenada, ela pode pegar até 60 anos de prisão pelo duplo latrocínio. Já os menores devem ter penas brandas, por conta da lei do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Divulgação
Aline tentou matar a própria filha, bebê de 9 meses, por estrangulamento, quando tinha 17 anos.
