JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Mesmo assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) garantindo que há 90 vagas, distribuídas em sete Centros Socioeducativos de Mato Grosso, a Justiça soltou o menor W.A.F., de 13 anos, por não haver lugar para que fosse apreendido. Ele confessou ter participado do duplo latrocínio (roubo seguido de morte) do casal, Claudemilson Ferreira, de 41 anos e Alessandra Sheffer, 23 anos, último dia 14, em Juara.
O delegado da Polícia Civil de Juara, Carlos Henrique, destacou que W.A. ganhou liberdade no domingo (18). Prazo máximo que a Justiça estabeleceu para ele ser internado em alguma unidade socioeducativa.
Em entrevista ao , o delegado da Polícia Civil de Juara, Carlos Henrique, destacou que W.A. ganhou liberdade no domingo (18). Prazo máximo que a Justiça estabeleceu para ele ser internado em alguma unidade socioeducativa.
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Os dois foram executados com tiros na cabeça e os corpos encontrados em uma vala, próximo à MT-235, em Juara (700 km de Cuiabá). A Polícia ainda tenta prender outro menor, de 17 anos acusado de participar do crime, assim como Aline Maria Macedo, de 19 anos, acusada de ter planejado os crimes e repassado as informações da rotina do casal, já que ela era funcionária do lava jato de Claudemilson.
De acordo com o delegado, os policiais continuam em diligências para tentarem prender os outros dois criminosos. “A Justiça já expediu o mandado de busca e apreensão contra acusado, de 17 anos. Porém, ainda não acatou o pedido de prisão contra Aline”, explicou.
REVELAÇÕES ASSASSINAS
Preso no dia 14 deste mês, dia que cometeu os crimes, W.A. acusa o menor se contradisse por várias vezes em seu depoimento, hora assumindo que ele seria o autor dos disparos, que mataram o casal, hora acusando o comparsa de 17 anos como autor dos disparos.
Uma das informações identificadas como falsa, foi a afirmação de que o trio teria assassinado o casal porque eles teriam tentado reagir, mas segundo o delegado Carlos Henrique, a hipótese não procede, já que os corpos estavam com as mãos amarradas. Além disso, Alessandra ainda tinha a cabeça coberta por um capuz.
Aline que é acusa de arquiter os crimes, já tinha passagem registrada na Polícia, ainda quando tinha 17 anos, por tentar matar estrangulada a própria filha, à época um bebê de apenas nove meses.O crime ocorreu na cidade de Tabaporã. À época foi solta porque era menor de idade. Ela perdeu a guarda da filha, que ficou sob a
O CRIME
Na manhã do dia 14, o trio invadiu a casa do casal. Os dois foram colocados dentro do próprio carro, uma S-10 e mortos com vários tiros em região afastada da cidade. Após jogarem os corpos na vala, o trio fugiu na caminhonete em direção a Sinop. No entanto, o bandido que pilotava acabou capotando o veículo após passar em um buraco.
Após o incidente, o trio continuou a fuga, mas o menor de 13 anos precisou de atendimentos médicos e foi preso em um hospital de Sinop.
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ANA 20/10/2015
Se ele quiser me matar pra ficar com meu carro vou mandar ele matar o juiz que soltou ele
Juca Revolta do Povo 20/10/2015
Agora a Justiça que soltou ele leva pra casa da roupa, comida e dinheiro pra ele fortalecer e voltar a praticar os novos crimes, cambada de incompetentes, esse moleque tem que ficar na cadeira pelo menos 20 anos para aprender que o que ele fez não deve ser feito, mais por outro lado ele solto e bom pra família dos que morreram que cedo ou mais tarde eles o encontrem e colocam no seu devido lugar.
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