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Cuiabá, 15 de Março de 2025
15 de Março de 2025

15 de Março de 2025, 08h:00 - A | A

POLÍCIA / CASO EMELLY

Polícia vai aprofundar investigação contra marido, irmão e amigo de assassina de adolescente grávida

Os três envolvidos foram ouvidos e liberados, pois segundo a Polícia Civil não havia elementos contra eles para lavratura do flagrante.

DO REPÓRTER MT



A Polícia Civil na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue investigando a participação de Cícero Júnior. Aledson Junior e Christian Albino Cebalho no homicídio da adolescente grávida Emelly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos, em Cuiabá. Os três foram ouvidos e liberados na noite de quinta-feira (13). 

Já Nataly Helen Martins Pereira confessou o crime e responderá por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e por registrar como próprio um parto alheio. na tarde desta sexta-feira ela passou por audiência de custódia.

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Os outros três envolvidos foram ouvidos e liberados, pois segundo a Polícia Civil não havia elementos contra eles para lavratura do flagrante.

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O delegado titular da DHPP, Caio Fernando Alvares Albuquerque, afirmou que apesar de liberados, as investigações serão aprofundadas para apurar o envolvimento desses três investigados.

“As investigações continuam e todas as informações estão sendo checadas para levantar elementos que possam indicar a participação de outras pessoas na execução da vítima. Aqueles que tiveram a participação identificada vão ser devidamente individualizados na participação do crime”, disse o delegado.

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O caso

Durante o interrogatório na DHPP a autora confessou friamente os fatos, dizendo que arquitetou e executou o crime sozinha. O objetivo da criminosa era de ficar com o bebê da adolescente.

Para executar o crime, a mulher atraiu Emelly com promessas de doações de roupas e a levou para uma casa no bairro Jardim Florianópolis, pertencente ao seu irmão, local onde matou e ocultou o corpo da menor.

Na casa, os policiais encontraram o corpo da adolescente enterrado em uma cova rasa, com parte da perna visível. A vítima estava com o ventre aberto, indicando uma situação de parto forçado, além de apresentar sinais de enforcamento, esganadura e asfixia. Ela estava com cabos de internet enrolados no pescoço, mãos e pernas; e dois sacos plástico na cabeça.

No momento da localização do corpo, a mulher e o marido dela já estavam detidos. Os outros dois investigados, o irmão e o amigo da autora, foram encontrados na casa em que o corpo foi localizado e também foram conduzidos.

Na DHPP, todos os investigados foram interrogados e todas as informações iniciais foram apuradas. Em um primeiro momento, somente foram identificados elementos de autoria relacionados à mulher, que tentou se passar por mãe da recém-nascida, filha da adolescente.

Os outros três conduzidos foram ouvidos e liberados, uma vez que no primeiro momento, não havia elementos contra eles para lavratura do flagrante.A autora passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (14) e segue presa.

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