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Cuiabá, 14 de Março de 2025
14 de Março de 2025

14 de Março de 2025, 15h:50 - A | A

POLÍCIA / BANDA PODRE

Policiais penais são presos por vender acesso à internet em presídio

Policiais civis encontraram um aparelho roteador de internet no armário de uma policial penal, dentro do Centro de Detenção Provisória em Pontes e Lacerda

DO REPÓRTERMT



A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Pontes e Lacerda e com apoio da Delegacia de Vila Bela da Santíssima Trindade (445 e 520 km de Cuiabá respectivamente), deflagrou, nesta sexta-feira (14.3), a Operação Assepsia, para cumprir oito mandados judiciais em desfavor de três policiais penais lotados no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pontes e Lacerda. Dois deles foram presos. Os alvos são suspeitos de venderem acesso a internet para os presos.

Os mandados foram cumpridos no CDP de Pontes e Lacerda e nas residências dos investigados. No armário de uma policial penal, dentro do Centro de Detenção Provisória, foi encontrado um aparelho roteador de internet.

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Nas casas dos investigados foram encontrados aparelhos telefônicos e chips destinados ao ingresso ilegal na unidade prisional, além de arma de fogo, munições, dinheiro.

Investigações

As investigações iniciaram em 2024, após a tentativa frustrada de entrada de um colchão recheado com entorpecentes na unidade penal. A linha de investigação é de que policiais penais se associaram a reeducandos da unidade para facilitar a entrada de aparelhos telefônicos e entorpecentes.

Os policiais também são investigados por vender a senha da internet da unidade prisional por R$ 5 mil para os presos acessarem a rede através de celulares.

A investigação também apura a suposta ocorrência do crime de coação no curso do processo, pois um policial penal é suspeito de ter oferecido dinheiro para um preso alterar seu depoimento na delegacia e, diante da recusa deste, teria passado a ameaçá-lo de morte dentro da unidade prisional.

Outro policial penal também é investigado pelo crime de concussão, sob a acusação de estar coagindo outro reeducando a assinar procurações e documentos que lhe beneficiariam em relação à exploração de minério.

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