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Cuiabá, 25 de Novembro de 2024
25 de Novembro de 2024

27 de Julho de 2013, 11h:04 - A | A

POLÍCIA / “CHACINA DO FACÃO”

Policiais militares são condenados a 51 anos de prisão por três assassinatos

Justiça ainda condenou o vendedor Valcir Soares a 30 anos de prisão por ter participado como cumplice nos crimes

JOÃO RIBEIRO, da Redação



Os policiais militares Orlandino Rodrigues Gomes e José Carlos Neves Gomes foram condenados a 51 anos de prisão. Eles foram acusados de matar três pessoas em Cáceres (a 225 km de Cuiabá) no ano de 2009. O caso ficou conhecido como “Chacina do Facão”. A Justiça ainda condenou o vendedor Valcir Soares de Jesus a 30 anos de reclusão por ter participado dos assassinatos como cúmplice.

Os réus foram condenados por dois homicídios qualificados e um qualificado. Além de ocultação de cadáver. O julgamento foi presidido pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira no Tribunal do Juri da Comarca de Cáceres e teve início na quinta-feira (25), no entanto, só foi terminar na noite desta sexta-feira (26).

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Além da sentença, a Justiça exigiu que Orlandino e José, sejam exonerados das suas patentes dentro da Polícia Militar.

Ocorrida no dia 18 de setembro de 2009 a “Chacina do Facão” chocou a população de Cáceres. Os policias militares mataram a tiros Edinaldo Frazão Bezerra, Henrique Lopes e Alex Sandro Lopes. Após os assassinatos os acusados esconderam os corpos das vitimas.

O motivo dos crimes seria a venda de três chácaras. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual, os policiais iriam pagar pelas propriedades em cocaína.

Os Orlandino e José negociaram a venda das chácaras, no entanto, a intenção deles era assassinar as vitimas para ficar com as propriedades. Para o serviço, os policiais contrataram Valcir por R$ 3 mil.

Após a conclusão da negociação as vitimas passaram as propriedades para o nome dos réus, no entanto, eles marcaram de realizar o pagamento no outro dia.

Na data programada eles chegaram atirando matando Edinaldo, Henrique e Alex. Depois do crime os policiais jogaram os corpos em um matagal no município de Porto Estrela (a 70 km de Cáceres).

 

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