THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
A licença-prêmio do policial civil Sanderson Ferreira de Castro Souza, acusado de espancar a ex-companheira Débora Sander, foi suspensa pela Corregedoria da Polícia Civil nesta terça-feira (20). Após a vítima registrar um boletim de ocorrência contra o agressor, ele teria fugido para o Rio de Janeiro.
Com a suspensão do benefício, o policial deve retornar à função em Cuiabá, município onde está lotado, o mais breve possível.
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A personal trainer contou que as agressões aconteceram no dia 4 de agosto. Débora relatou que foi espancada e que sofreu violência psicológica, inclusive com ameaças que teriam sido feitas contra o filho dela.
Por fim, ela suspeita que o policial tenha recebido ajuda de integrantes da corporação para fugir do flagrante, após ela ter registrado boletim de ocorrência contra ele.
A defesa da vítima, patrocinada pelos advogados Karime Dogan, Erika Gabilan e Daniel Gaspar, se demonstraram contentes com a decisão da suspensão da licença. Os juristas reiteraram, em nota, que os fatos supostamente praticados pelo policial civil devem ser apurados e punidos com o rigor da lei, e devem ser tratados dentro dos limites da ética da vida pública.
Também em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Judiciária Civil informou que o caso foi atendido pelo Plantão 24h de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá. Em seguida, o procedimento foi remetido para a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher da Capital, que é a responsável por dar continuidade às investigações.
Após ganhar grande repercussão, a primeira-dama Virginia Mendes manifestou apoio à personal trainer. Ela classificou o servidor público como "criminoso" e defendeu que ele seja preso.
O caso segue sob investigação.