LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO
Quatro pessoas foram assassinadas e uma foi baleada por motoqueiros, na noite de quarta-feira (24), na cidade de Sinop (505 km ao Norte de Cuiabá). De acordo com informações da Polícia Militar, das quatro vítimas, três eram da mesma família.
Os primeiros assassinatos aconteceram por volta das 20h30, no bairro Daury Riva. Três pessoas estavam conversando na frente de casa, quando uma dupla de motoqueiros chegou e sem dizer nada e atirou várias vezes.
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Jarnunes Maia, 20, e um menor identificado como, E.M.T., de 16 anos, foram atingidos com diversos tiros. Eles não resistiram aos ferimentos e morreram ainda no local.
Já o menor, W.B.M, 14 anos, chegou a ser socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital Regional de Sinop. No entanto, ele também não resistiu aos ferimentos e morreu pouco tempo depois na unidade médica.
Ao escutar o barulho dos tiros, o idoso José Maia de 68 anos, que estava dentro da casa, foi até o local para saber o que estava acontecendo.
Ao ver que seus netos estavam baleados, ele tentou segurar os assassinos, mas foi atingido por um disparo na perna.
Ele também foi encaminhado ao Hospital Regional de Sinop. No entanto, não corre risco de morte.
Já no bairro Menino Jesus, Cleberson Esteca dos Santos, 21, foi assassinado também por um motoqueiro enquanto andava de bicicleta por uma das ruas do bairro.
Segundo informações da Polícia Militar, o assassino se aproximou de Cleberson e sem dizer nada, sacou um revólver 38 e atirou duas vezes em suas costas.
Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
“As características são de execução. Ainda estamos levantando informações para apontarmos as características dos atiradores e tentar capturá-los. Estamos trabalhando para saber se os crimes possuem alguma relação ou se tratam de casos isolados. Também está sendo investigado se as execuções seriam acerto de contas”, disse o comandante da região, tenente Manoel Tocantins de Carvalho.
Após o crime, a Polícia Militar saiu em rondas atrás dos assassinos, mas até a publicação desta reportagem, nenhum dos motoqueiros foi preso.
A Polícia Civil por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga a chacina.
