facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 23 de Outubro de 2024
23 de Outubro de 2024

23 de Outubro de 2024, 10h:25 - A | A

POLÍCIA / CASO ZAMPIERI

STJ mantém prisão de coronel acusado de financiar morte de advogado em Cuiabá

O ministro Otávio de Almeida Toledo ainda decretou sigilo no processo.

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



O ministro Otávio de Almeida Toledo, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão proferida nesta terça-feira (22), negou o pedido da defesa do Coronel do Exército Etevaldo Caçadini, que visava a prisão domiciliar do acusado ou transferência para Belo Horizonte. Ele é acusado de financiar o assassinato do advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023.

A defesa do acusado patrocinada pela advogada Sarah Quinetti, relatou que seu cliente está com a saúde debilitada e, por isso, precisaria ser transferido para Belo Horizonte, onde ficaria com sua família.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

LEIA MAIS - Ministério Público pede que assassinos de Zampieri sejam submetidos ao Tribunal do Júri

A jurista ainda aponta que Etevaldo passou por cirurgias recentes e começou a apresentar problemas nos joelhos que tem deixado sua locomoção prejudicada. Ela relata ainda que seu cliente passou a apresentar problemas cardíacos.

Por fim, ela informa que o 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, onde o coronel segue preso, não apresenta estrutura adequada para atendê-lo.

Na decisão, o magistrado apontou que relatórios médicos recentes, comprovam que Etevaldo de fato vem sofrendo com diversos problemas de saúde, porém, não ficou comprovado que ele esteja extramamente debilitado por motivo de doença grave.

"Em análise dos autos e de todos os documentos que os instruem, guias de entrada em ambulatório do Exército e em Hospital, pareceres e prontuários médicos, exames, etc., denota-se que, de fato, o paciente é acometido de diversas comorbidades, no entanto, não restou comprovado que ele esteja extremamente debilitado por motivo de doença grave, nem comprovado que há impossibilidade de tratamento de suas enfermidades no estabelecimento prisional", diz trecho da decisão.

O ministro decretou sigílo no processo.

Suposta motivação 

Em 9 de julho, o delegado Nilson Farias, da DHPP, disse à imprensa que a morte de Roberto Zampieri foi encomendada por causa de uma disputa judicial sobre a posse de uma propriedade rural, na cidade de Paranatinga, estimada em R$ 100 milhões. O fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo foi indiciado como mandante do crime.

LEIA MAIS - Dados extraídos do celular de Zampieri pelo CNJ revelam ligações entre desembargadores, empresário e advogada

Conforme o delegado, o irmão de Aníbal perdeu parte das terras em disputa, o que despertou nele o medo de também ser derrotado na Justiça. Aníbal acreditava que por ter proximidade com um desembargador do Tribunal de Justiça, Zampieri teria facilidade para vencer o processo. Por essa razão, ele encomendou o crime.

Comente esta notícia

Zeca 23/10/2024

Esse Coronel tem que apodrecer na cadeia. Vagabundo, tem que perder a patente e ficar 30 anos preso.

positivo
0
negativo
0

1 comentários