DO REPÓRTER MT
A Operação Gomorra, deflagrada nesta quinta-feira (07) pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), desmantelou um esquema de fraude em licitações em que o ex-delator da Operação Sodoma, Edézio Correa utilizou a esposa, sobrinhos e irmã para receber R$ 1,8 bilhão dos cofres públicos municipais.
De acordo com o organograma montado pela autoridade policial, Edézio seria o líder do esquema. El, utilizou sua convivente Tayane Beatriz Silva Bueno, seus sobrinhos Roger Correa da Silva e Waldemar Gil Barros, sua irmã Eleide Maria Correa e seu sobrinho Janio Correa da Silva como "laranjas".
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
O grupo era sócio proprietário das empresas Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações, Pantanal Gestão e Tecnologia, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda e Coentro América Frotas Ltda, usadas para surrupiar os cofres públicos de diversos municípios, entre eles o de Barão de Melgaço.
Leia mais - Investigação revela suposta organização criada para saquear municípios
Nessa cidade, conforme a investigação, eles teriam contado com a ajuda da prefeita, Margareth Gonçalves da Silva, que também foi alvo de mandado de busca e apreensão nesta quinta-feira.
A identificação do esquema ocorreu após a análise de todos processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com a empresa Centro América Frotas no período de 2020 até os dias atuais.
Conforme o Naco, as empresas investigadas celebraram contratos com mais de 100 prefeituras, Câmaras e Departamentos municipais no estado. Todos serão devidamente apurados para identificação de possíveis irregularidades.