KAMILA ARRUDA/RDNEWS
Depois de anúnciar o corte de gastos, o Governo do Estado dá início a etapa das demissões em massa. O objetivo é "preparar" a máquina para o chamamento de 859 concursados, aprovados no processo seletivo realizado em 2010. A expectativa, conforme dados da secretaria estadual de Administração (Sad), é de que todas as exonerações ocorram até março e que as convocações sejam concluídas em julho.
Ao todo devem ser desligados 800 funcionários terceirizados, de cinco empresas diferentes, e outros mil comissicionados. Destes, 184 contratados já foram demitidos na semana passada. O corte atinge diversas pastas e funções diferentes, mas a mais prejudicada deve ser a secretaria estadual de Educação (Seduc), onde se concentram a maior parte dos contratos temporários.
Apesar do anúncio, a própria Sad pondera que ainda está realizando uma análise do quadro de funcionários e que a quantidade de demitidos pode não alcançar o número anunciado. Atualmente, o Governo conta com cerca de dois mil funcionários comissionádos, sendo a maioria fruto de indicações de políticos da base aliada.
As demissões estão sendo realizadas sem aviso prévio. A medida, aparentemente, visa evitar desgastes como o que ocorreu, em novembro de 2010, quando o Paiaguás anunciou a exoneração de aproximadamente 5 mil funcionários, para se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Sebastião Queiroz 24/01/2012
Se demitir os funcionários fantasmas, aqueles que não trabalham mesmo, principalmente os apadrinados políticos, já tá bom demais. Pois esta cambada (que tem aos montes no Paiaguás e nas secretarias) é a que ganha mais do que aqueles contratados e comissionados que realmente trabalha. Demitir quem trabalha realmente é que é uma sacanagem e uma vergonha para o governo. Tomara que o governo não seja injusto com ninguém.
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